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Música

Feat de sertanejo e trap dá certo?

Naessa, dona de uma voz forte e marcante, prova que sim em single com o rapper brasiliense Hungria. Ela conversou com o JBr. Confira!

Redação Jornal de Brasília

03/05/2024 5h00

Atualizada 02/05/2024 23h46

Naessa e Hungria. Reprodução do Instagram.

Naessa e Hungria. Reprodução do Instagram.

Por Fernando Vianda –– da equipe do JBr

A música sertaneja é marcada por grandes talentos femininos como Roberta Miranda, Marília Mendonça, Maiara e Maraisa, Paula Fernandes e muitas outras. Lista que já pode ser atualizada com sucesso, acrescentado o nome de Naessa. A cantora, nascida em Ituiutaba, vem deixando sua marca como uma das grandes revelações do cenário sertanejo desde o ano passado. A mineira, que começou sua carreira aos 17 anos, já conta com alguns hits no seu currículo, como “Então tá Combinado”, com a participação de Bruno e Marrone, e “Princesinha”, feat com MC Don Juan.

A cantora, dona de uma voz forte e marcante, lançou, recentemente, o single “Flash”, com a participação do rapper brasiliense Hungria. A música tem um papo sexy, e traz a mistura perfeita do sertanejo e do trap. A faixa faz parte do álbum “Mais Um Degrau”, assinado pelo consagrado produtor musical Junior Melo.

Naessa conversou com o JBr para falar um pouco sobre essa sua fase da carreira e também contar o que vem por aí. Confira!

Cantora Naessa. Reprodução do Instagram.
Cantora Naessa. Reprodução do Instagram.

O álbum “Mais um Degrau” ganhou grande encerramento, com a música Flash, que teve a participação do Hungria. Como foi o processo de gravação?
Foi algo bem legal. Gosto muito do Hungria e do som dele. A gente se conheceu em um show, decidimos fazer o feat e foi algo que deu muito certo. E estou muito feliz.

Você teve uma grande experiência em Portugal. Como foi vivenciar isso?
Portugal me surpreendeu muito, foi uma experiência incrível, fui muito bem recebida pelos fãs. Outra coisa que me chamou a atenção é de como as pessoas valorizam os artistas brasileiros. Espero muito que possamos voltar lá e fazer um projeto bem legal.

Você já fez feats com cantores de diferentes estilos, do funk, sertanejo e, agora, do trap. Como surgiu essa ideia de misturar os estilos musicais?
Sempre quis alcançar públicos diferentes. Acredito que as pessoas não esperavam por isso. E essa parceria está sendo bem sucedida. Um exemplo é que vários seguidores do Hungria visitaram meu perfil no Instagram para conhecer mais do meu trabalho e quem eu sou.

A sua música com participação do Bruno e Marrone fez um grande sucesso. Como foi gravar com uma das maiores duplas do sertanejo?
Eu sou fã do Bruno desde pequena, desde quando comecei a tocar e a cantar, ele foi minha referência. Foi uma das participações que me deixou mais feliz e fiquei muito satisfeita em ter construído essa nossa ligação de amizade. Outro fato interessante é o palco, né?! O Bruno canta uma música diferente, não é aquele sertanejão como ele tá acostumado.

Quando começou sua história com a música?
Desde nova, sempre gostei muito de música. Descobri primeiro o tocar. Minha mãe me deu um violão e aprendi a tocar pelas revistinhas de cifra. Depois, descobri a voz, minha voz sempre foi forte, e com 12 anos já sabia tocar e cantar.

Você sonha em criar uma escola para atender crianças com Síndrome de Down. De onde vem esse desejo?
Eu tenho uma sintonia muito grande com portadores da Síndrome de Down, fico encantada. Tenho um fã, lá em Mato Grosso, nessa condição. Quando nos conhecemos, ele me abraçou e queria cantar comigo, e isso foi muito marcante. Então, sonho em fazer isso, quero ser presente, participar e sempre visitar.

Como planeja os próximos passos da sua carreira?
Acredito que, até o meio deste ano, vamos gravar mais um DVD. O local ainda não foi definido, mas, provavelmente, seja em Goiânia. Estamos na fase de escolher repertório para vir com tudo ainda em 2024.

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