Gente, já está mais que na hora das pessoas entenderem que uma ação não justifica outra, principalmente quando essa outra ação é um crime. Após sua polêmica participação no Melhores do Ano 2022, que foi ao ar no último domingo (25), o humorista Paulo Vieira vem sendo alvo de ataques racistas e homofóbicos.
Os ataques virem após Paulo fazer uma piada na qual indiretamente ele fala sobre os atos antidemocráticos que os apoiadores, de extrema-direita, do ainda presidente da República Jair Bolsonaro vem realizando desde que o candidato perdeu o segundo turno das eleições presidenciais para o ex e futuro presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Se eu não ganhar, eu não vou aceitar a derrota. Não vou, meu bem. Eu vou pedir voto impresso, eu derrubar os carrinhos da Globo, eu vou botar fogo no carrinho. Eu vou na porta do quartel para pedir a volta do Faustão… Eu vou ficar aqui plantado. Não me dê esse prêmio para você ver”, ironizou o humorista, ao falar sobre uma das categorias da premiação, a qual ele era um dos indicados.
Diante disso, na noite de ontem (28), Paulo utilizou o seu twitter para expor alguns dos ataques racistas e homofóbicos que vem recebendo, onde ele está sendo chamando de coisas horriveis como “macaco”, “bicha preta” e até recebendo ameças de morte “você tinha que morrer igual a Mariele”.
“São centenas de comentários assim. Fora as ligações pra mim, pra minha equipe, minha família… Podem printar e me mandar os casos mais absurdos que o que eu tenho é advogado”
Felizmente, em contrapartida aos ataques, Paulo recebeu diversas mensagens de apoio dos seus fãs e para tranquilizá-los, o humorista afirmou que está bem e diz entender que tudo isso são consequências do seu trabalho.
“Sei que isso é só reação ao poder incontestável do humor. Tô forte e cada vez mais certo do meu papel”, finalizou o humorista.