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Daniela Mercury e Wagner Moura repudiam mentiras de Bolsonaro sobre urnas

Artistas e membros do Observatório de Direitos Humanos enviaram carta ao TSE pedindo defesa do processo eleitoral

FolhaPress

19/07/2022 19h58

Foto|Reprodução

A cantora Daniela Mercury, o ator Wagner Moura e a atriz Luiza Brunet são alguns dos famosos que assinam uma carta enviada nesta terça-feira ao Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, dirigida ao ministro Edson Fachin, presidente do órgão, na qual repudiam os ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) à credibilidade das urnas eletrônicas.

O posicionamento vem no dia seguinte à declaração que o mandatário fez a dezenas de embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, onde repetiu teorias da conspiração sobre urnas eletrônicas, desacreditou o sistema eleitoral e promoveu novas ameaças golpistas e atacou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

“Os direitos políticos dos brasileiros estão sob ataque. A estratégia de minar a credibilidade das urnas eletrônicas e da atuação do Tribunal Superior Eleitoral é uma pretensão espúria de deslegitimar o voto do eleitor, de anular o resultado das eleições e de substituí-lo por outro resultado, favorável ao interesse dos agressores. O ataque é ao eleitor e ao seu direito de votar livremente”, diz a nota assinada ainda por membros da sociedade civil do Observatório de Direitos Humanos do Poder Judiciário.

“É hora de defender o direito ao livre exercício do voto, sem as peias da desinformação e da coerção, e de manifestar confiança no trabalho das instituições da Justiça Eleitoral”, diz o comunicado. “É também hora de repudiar qualquer estratégia que vise a ruína dos alicerces da democracia, para substituí-la por um projeto autoritário de sociedade. É preciso refutar tais ataques com clareza, para que todos compreendam os efeitos nefastos que a deslegitimação das eleições opera sobre a democracia”.

A carta traz ainda elogios à atuação do TSE e nas suas constantes reafirmações de que não há casos de violações da urna eletrônica, garantindo assim “o direito constitucional ao voto livre do cabresto e da fraude nas apurações”.

Assinam ainda nomes como a antropóloga Manuela Carneiro da Cunha, a economista Cláudia Costin, o rabino Nilton Bonder e frei David, ativista e fundador da Educafro.

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