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Cinema

Como Silvio Berlusconi revolucionou a TV italiana e foi representado em filmes

Nos anos 1970, o empresário começou a desafiar a então líder de audiência, a emissora de TV estatal RAI

FolhaPress

12/06/2023 13h08

Foto: Reprodução

São Paulo – SP

O ex-premiê italiano Silvio Berlusconi, morto nesta segunda-feira (12), revolucionou a televisão italiana a partir da década de 1970. Isso porque ele trouxe agilidade à comunicação de massa, então dominada pela emissora estatal.

Berlusconi fundou a Mediaset, maior emissora comercial da Itália. Além de televisão, a empresa, chefiada pelo filho do político, tem também canais de rádio e serviços de streaming. Segundo a Reuters, em 2019, o conglomerado teve receitas de quase EUR 3 bilhões.

Nos anos 1970, o empresário começou a desafiar a então líder de audiência, a emissora de TV estatal RAI. Para isso, usou largamente a publicidade e novelas baratas, o que o ajudou a criar uma das maiores emissoras privadas da Europa.

Figura controversa, Berlusconi também já foi representado no cinema. Em 2006, o filme “Il Caimano”, dirigido por Nanni Moretti, contou a história de uma cineasta que sonhava em fazer um longa sobre a vida do ex- premiê.

Na época do lançamento, o político afirmou que “não iria, em absoluto, ver esse filme”. Já o filme “Loro”, de 2018, narrou a trajetória de Berlusconi e foi dirigido por Paolo Sorrentino.

O político morreu aos 86 anos de leucemia. Uma das personalidades mais conhecidas do país, ele foi fundador do Força Itália, de centro-direita, um dos partidos que sustentam o governo de Giorgia Meloni, de ultradireita.

Berlusconi foi declarado morto às 9h30 no horário local (4h30 em Brasília). Ele estava internado desde sexta (9) no hospital San Raffaele, em Milão, por complicações relacionadas à leucemia mielomonocítica crônica, um tipo de câncer revelado em abril –na ocasião, o ex-premiê ficou 45 dias hospitalizado.

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