Após prender suspeitos de participar do assassinato de Anderson Rocha Alves, 35 anos, a 4ª Delegacia de Polícia (Guará) divulgou um organograma do grupo acusado de cometer o crime.
Anderson morreu no dia 19 de junho após ser torturado e atingido com um tiro no rosto. Após matá-lo, o grupo teria queimado o cadáver, esquartejado e jogado em tubulações de esgoto. Segundo a Polícia Civil (PCDF), o crime foi cometido porque a vítima teria comprado drogas com os criminosos usando cédulas falsas.
O caso só veio à tona no dia 23 de junho, quando partes do corpo foram encontradas na estação de tratamento de esgoto da Caesb da Asa Sul. Em seguida, a PCDF iniciou o trabalho de identificação do cadáver, até descobrir que se tratava de Anderson. Àquela altura, para a família, Anderson estava apenas desaparecido.
De acordo coma 4ª DP, dois dos cinco homens procurados foram presos nesta terça-feira (4). O mandante do crime seria um homem conhecido por Mancha, líder do grupo criminoso. O autor do tiro seria o enteado de Mancha, Diego Queiroz Soares, vulgo Gordinho ou DG. O delegado-chefe João Ataliba Neto mostra detalhes da organização:
Agora, a PCDF procura três acusados de participação direta na morte de Anderson. São eles:
- Jadson de Santana Santos, vulgo Tochinha;
- Lucas Rodrigues Miranda, vulgo Sombra;
- Rogaciano Rodrigues Cruz, vulgo Wolverine.
Os membros do grupo poderão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, porte ilegal de armas de fogo, tortura, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Somadas, as penas alcançam cerca de 70 anos anos de prisão.