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Brasília

PCDF prende acusados de queimar e esquartejar morador do Guará

Crime ocorreu em junho e passou a ser investigado após partes do corpo da vítima serem encontradas em uma estação de tratamento de esgoto da Caesb

Willian Matos

04/08/2020 8h10

A 4ª Delegacia de Polícia (Guará) prendeu, na manhã desta terça-feira (4), dois suspeitos de cometerem assassinato brutal contra Anderson Rocha Alves (foto em destaque), 35 anos. Anderson morreu no dia 19 de junho após ser torturado e atingido com um tiro no rosto.

Após matá-lo, o grupo teria queimado o cadáver, esquartejado e jogado em tubulações de esgoto. O caso só veio à tona no dia 23 de junho, quando partes do corpo foram encontradas na estação de tratamento de esgoto da Caesb da Asa Sul. Em seguida, a PCDF iniciou o trabalho de identificação do cadáver, até descobrir que se tratava de Anderson. Àquela altura, para a família, Anderson estava apenas desaparecido.

De acordo com as investigações, Anderson teria comprado porções de crack com o grupo usando notas de dinheiro falsas, e os acusados teriam cometido o crime para “dar exemplo”.

Tráfico de drogas

O grupo acusado de matar Anderson também é investigado por tráfico de drogas. Segundo a PCDF, o líder da organização é Carlos Alberto Lacerda Alves. Conhecido como Mancha, ele seria o responsável pelo tráfico na região conhecida como Biqueira, uma área de mata situada nas proximidades da QI 09 do Guará.

Região conhecida como Biqueira. Foto: Divulgação/PCDF

Além das duas prisões preventivas, os policiais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão e ainda procuram por outros três acusados. A operação foi batizada de Desmancha.

Os membros do grupo poderão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, porte ilegal de armas de fogo, tortura, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Somadas, as penas alcançam cerca de 70 anos anos de prisão.

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