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Brasília

Saiba mais sobre o assassinato do casal Villela

Arquivo Geral

17/08/2010 15h42

 

O assassinato do casal Villela e da empregada, mortos com 73 facadas em um apartamento na 113 Sul, foi um dos crimes que mais chocaram o Distrito Federal nos últimos tempos.  A população, que tinha a impressão que o caso estava longe ainda de ter um desfecho, foi surpreendida com a notícia da prisão nesta terça-feira (17) de quatro pessoas, entre elas a filha do casal morto, Adriana Villela. 

 

 

José Guilherme Villela, 73 anos, advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sua esposa, Maria Carvalho Mendes Villela, 69, e a empregada, Francisca Nascimento da Silva, 58, foram mortos no dia 28 de agosto de 2009.  Os corpos foram descobertos somente três dias depois. 

 

 

No começo da investigação, a polícia trabalhou com a hipótese de latrocínio – roubo seguido de morte – mas a idéia começou a perder força.  Os agentes passaram então a trabalhar com a tese de que o crime tenha sido encomendado e de que jóias teriam sido induzidas no local para confundir a polícia. Até mesmo sob a suposta faca do crime, encontrada no apartamento do casal, também recaiu a suspeita de ter sido colocada no local para atrapalhar a perícia.

 

 

Poucos dias depois, a própria polícia era acusada de plantar provas no local. A delegada titular da DP (Asa Sul), Martha Vargas, foi afastada do comando da delegacia após um  laudo, feito pelo instituto de Criminalística, comprovar que a chave encontrada em uma quitinete de Vicente Pires foi supostamente plantada no local. Na época, a chave foi considerada uma cópia de uma original pertencente ao apartamento do casal Vilella.

 

A localização da  chave em Vicente Pires levou inclusive a prisão de três homens, suspeitos de participarem do triplo homicídio. A perícia concluiu que a chave localizada em Vicente Pires é a mesma  encontrada no local do crime, um apartamento do bloco C da 113 Sul. A delegada negou que tenha plantado (colocado intencionalmente) ou determinado a colocação da chave no apartamento de Vicente Pires.

 

 

Uma vidente Identificada como R.M. teria sido quem levou Martha Vargas e uma equipe de policiais a localizar a chave. A pedido da Coordenação de Investigação dos Crimes Contra a Vida (Corvida), o Instituto de Criminalística (IC)  comprovou que a chave encontrada em Vicente Pires é a mesma fotografada pela perícia, no apartamento dos Villela,  quando os corpos do casal e da empregada foram encontrados. Há suspeita que a vidente tenha sido usada para desviar o foco da investigação sobre a participação de pessoas próximas à família no triplo assassinato.

 

 

 

 

 

 

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