Tainá Morais
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A família da adolescente Maria Clara Mendes da Gama, 15 anos, pede ajuda para encontrar a estudante, desaparecida desde a terça-feira da semana passada (22). Na ocasião, ela saiu de casa, em Águas Claras, para ir à escola, o Centro Educacional 7 de Ceilândia.
Segundo a irmã da menina, Nara Mendes, um boletim de ocorrência foi registrado na 19ª Delegacia de Polícia, no P Norte. “Ela disse que deixaria a chave na portaria do prédio onde mora e iria para a escola. Ela foi, mas não voltou mais”, conta.
A aflição e sentimento de angústia permanecem na família, que não consegue notícias de Maria Clara. A mãe da menina, Ivone Mendes, tem problemas de coração. Desde então, o acontecimento fez com que o problema se agravasse a ponto de ter de fazer uma cirurgia. “Minha mãe está muito triste com tudo isso. Ela chora tanto que acaba ficando com o rosto inchado”, diz Nara.
Ainda segundo ela, a irmã sempre foi tranquila, mas ultimamente demonstrava um comportamento estranho. “Ela chegava nervosa e começava a brigar por tudo. O medo da minha mãe é que ela esteja com alguém que a ameace ou faça algum mal a ela”, complementa.
A família foi até a escola da garota, mas não conseguiu confirmar se a menina chegou a frequentar a aula naquele dia. “Minha mãe também mandou mensagem na página da escola dela, mas eles visualizaram e nem se importaram. Isso é triste”, lamenta Nara.
Reprodução/Facebook
Polícia
Segundo a Divisão de Comunicação da Polícia Civil, a jovem mandou uma mensagem à mãe dois dias depois de desaparecer. No texto, ela disse estar bem e que voltaria pra casa. “Mas até o presente registro não retornou e não atende as ligações dela e de nenhum conhecido”, conclui a PCDF.
Denuncie
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Maria Clara pode ligar para o 190 (Polícia Militar). É possível ainda acionar os familiares: (61) 9 8549-6801 ou 9 8168-1419.
Desaparecidos
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do DF, as principais motivações para desaparecimentos nesta faixa etária são fuga por conflitos familiares, violência doméstica, uso de drogas, perda por descuido ou desorientação. Há ainda quem alegue que passou alguns dias na casa de namorado (a) ou amigo (a).
Ainda segundo a Secretaria, No período de janeiro a dezembro, houve o desaparecimento reincidente (quatro vezes) de duas pessoas (feminino) com 15 anos de idade; (três vezes) de nove pessoas (5 feminino e 4 masculino) com 12 a 17 anos de idade. Houve o desaparecimento reincidente (duas vezes) de cem pessoas, sendo que a maioria (61 pessoas) ou 61% é da faixa etária de 12 a 17 anos. Não há dados de 2018.
