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Brasília

“Tenho vontade de ver a cidade melhor”, diz Ibaneis, de volta ao GDF

Questionado sobre o dia 8 de janeiro, quando vândalos invadiram a Praça dos Três Poderes, Ibaneis classificou o ocorrido como um apagão

Redação Jornal de Brasília

16/03/2023 11h52

Foto: Reprodução/YouTube

Camila Bairros e Elisa Costa
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Na tarde de ontem (15), por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Ibaneis Rocha retornou ao cargo de governador do Distrito Federal após pouco mais de dois meses afastado.

Hoje (16), ele participou de coletiva para falar sobre o seu retorno, e disse que seu afastamento do cargo foi ‘necessário’. “Recebi o afastamento com respeito, paciência, sabendo do carinho que a população tem por mim, mas eu sabia também da importância do que aconteceu. Precisamos virar a página da história da nossa cidade e viver um tempo de paz, cuidar das vidas das pessoas, porque só assim vamos avançar nas pautas da cidade”, disse o governador reeleito em 2022 no primeiro turno.

Ibaneis aproveitou o momento para agradecer Celina Leão, sua vice, pelo trabalho feito durante esses meses, e também a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e os deputados.

“Não tenho raiva e nem rancor, estou feliz nesse momento de retorno e vou trabalhar muito. Tenho vontade de ver a cidade melhor”, disse o governador.

“Sempre vivi pela democracia, mas entendi a reação do ministro Alexandre de Moares e o que temos de mais importante é a liberdade democrática. Eu sabia que as coisas iriam se clarear e a verdade iria aparecer. Eu confio na Justiça do nosso país, eu confio nos juizes e tenho certeza que esse momento me engrandeceu”.

Ações de governo

Já sobre ações a serem realizadas no DF, Ibaneis lembrou que várias obras estão atrasadas, principalmente devido ao período de chuvas, mas disse que ele cobrará a entrega. Além disso, disse que vai lançar o Hospital do Guará e São Sebastião, buscando a melhoria na área da saúde.

Sobre a demissão de Mariela Souza, presidente do IGES-DF, após polêmicas, Ibaneis disse que era necessário e que acompanhou, à distância, as ações de Celina, ‘que fez o que foi o melhor para o DF’. Segundo ele, foi realizada a contratação de 1,3 mil servidores na área da saúde.

8 de janeiro

Questionado sobre o dia 8 de janeiro, quando vândalos invadiram a Praça dos Três Poderes causando destruição no Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF, Ibaneis classificou o ocorrido como um apagão.

“Recebi mensagem do Fernando dizendo que as coisas estavam tranquilas, a PM estava a postos, mas houve um relaxamento total na segurança. Desde que assumi tenho uma política de empoderar o secretário de Segurança, e a troca do comandante da PM vai ser feita por ele. Depende do Sandro Avelar, porque ele vai continuar liderando e confio integralmente nele”.

O governador também disse aguardar as investigações que acontecem por meio da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CLDF, e afirmou não dever nada a Justiça e que espera que os culpados sejam punidos.

Sobre Anderson Torres, Ibaneis disse que a confiança nele era total, e que até o dia 6 de janeiro, não havia qualquer perspectiva de manifestação. “Na minha visão, não foi culpa do Anderson. Tivemos falha da PM, do batalhão do Exército, e a investigação vai apurar isso”.

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