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Brasília

Taxa de Transmissão da covid recua; casos continuam aumentando

Mesmo com a diminuição, o número de casos segue aumentando. Segundo a Saúde, nas últimas 24h, 10.697 novos casos foram registrados

Geovanna Bispo

25/01/2022 17h40

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

Menos de uma semana depois de se igualar ao maior índice registrado, a Taxa de Transmissão (Rt) está recuando e, no momento, está em 2,04. Vale lembrar que, acima de 1, a taxa indica que a pandemia está tendendo a avançar. Essa taxa significa que 100 pessoas infectadas infectam outras 204.

Mesmo com a diminuição, o número de casos segue aumentando. Segundo a Secretaria de Saúde, nas últimas 24h, 10.697 novos casos foram registrados. Desde o início da pandemia, 579.130 pessoas já foram infectadas na capital, sendo que 91,2%% (528.238) deste número estão recuperados. Do total de casos, 11.147 (1,9%) faleceram em decorrência de complicações causadas pelo vírus.

Segundo a Secretaria de Saúde, esses casos são o reflexo das festas de fim de ano combinadas com as férias escolares e o avanço da variante ômicron, que é considerada mais transmissível que as cepas anteriores. A previsão é que eles continuem subindo até o meio de fevereiro.

Ainda assim, os óbitos causados pelo vírus não acompanham esse aumento. Nas últimas 24h, nenhuma morte foi registrada. Porém, de óbitos que ocorreram em outros dias, mas que foram notificados apenas hoje, houve duas mulheres e dois homens.

Essa diferença entre os casos e óbitos, segundo a Secretaria, está relacionado ao fato de que 78,08% (2.222.756) dos brasilienses estão completamente vacinados contra o vírus.

As regiões com mais casos confirmados são Ceilândia (59.048), Plano Piloto (64.204) e Taguatinga (43.997). A maior taxa de mortalidade é em Ceilândia (1.690) e Santa Maria (466), ambas com 2,9%.

Os dados ainda mostram que, do total de mortes, 964 não eram residentes da capital, sendo, 829 de Goiás (entorno), um do Acre, um de Alagoas, dois do Amapá, 30 do Amazonas, 17 da Bahia, três do Maranhão, oito do Mato Grosso, 43 de Minas Gerais, um do Piauí, cinco do Rio de Janeiro, quatro de Rondônia, sete de Roraima, um de Santa Catarina, cinco de São Paulo e quatro do Tocantins.

UTIs

Na manhã desta terça (25), a taxa de ocupação dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) específicas para covid-19 da rede pública do DF atingiu a capacidade máxima.

Dos 83 leitos disponíveis, 25 permanecem bloqueados, e as duas unidades que estavam vagas foram ocupadas. A lista de espera para o tratamento conta com 10 pacientes.

Além desses, as Unidades de Cuidado Intermediário (UCIs) também se aproxima dos 100%. Ainda nesta manhã, a taxa dessas unidades era de 71,11%, com 32 dos 45 espaços ocupados.

Por outro lado, a rede particular tem um fôlego. Atualmente, a taxa de ocupação deles está em 58,54%, com 51 dos 72 leitos ocupados.

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