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Brasília

Semob alerta para protocolos sanitários nos transportes

“Os ônibus precisam ser higienizados com hipoclorito de sódio ao final de cada viagem e 100% da frota deve estar circulando, diz secretário

Catarina Lima

14/04/2021 7h02

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) luta para que sejam cumpridos os protocolos sanitários de combate ao coronavírus. De acordo com o Secretário de Mobilidade, Valter Casimiro em entrevista ao Jornal de Brasília, a Semob tem fiscalizado o cumprimento por parte das empresas da higienização dos 2.800 veículos responsáveis pelo transporte de passageiros nas cinco principais bacias da cidade.

“Os ônibus precisam ser higienizados com hipoclorito de sódio ao final de cada viagem e 100% da frota deve estar circulando, embora que com as medidas de distanciamento social a demanda tenha diminuído 50%”, explicou.

Os carros começam a sair das garagens entre 5 horas e 8 horas da manhã. “É claro que todos os ônibus não saem ao mesmo tempo, eles vão saindo de acordo com as escalas. O descumprimento dessas regras gera multa para as empresas”, esclareceu o secretário Casimiro.

Janelas devem ficar abertas

O secretário lembrou, ainda, que os ônibus deixam as garagens com as janelas abertas, para que o ar circule, reduzindo a possibilidade de contaminação da covid-19. Esta é mais uma exigência do GDF. No entanto, são constantes as reclamações dos rodoviários de que os usuários fecham as janelas.

Casimiro admitiu que não é possível colocar um fiscal em cada ônibus para controlar o comportamento da população. Já no BRT, que circula no Parkway, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA Sul), e Santa Maria, as janelas são lacradas e os veículos possuem ar condicionado. Nestes, existe um sistema de purificação do ar.

Metrô

O metrô, que atende a uma população de 170 mil pessoas e tem capacidade para carregar 600 pessoas a cada viagem, também está cumprindo protocolos de segurança. Segundo o secretário, nos horários de pico os carros saem com intervalo de 3,5 minutos e a higienização também é rigorosa. “O quantitativo de pessoas que circulam no metrô é semelhante ao dos ônibus. No caso do metrô a aglomeração é mais frequente nas escadas de acesso”, explicou o secretário.

Casimiro descartou utilizar no DF a alternativa de impedir que as pessoas entrem nos ônibus para evitar superlotação. “Isso não funcionou em outros estados. Acaba gerando mais aglomeração nos pontos”, destacou.

Vacinação

Como já divulgado, Valter Casimiro , reafirmou ao Jornal de Brasília que os 12 mil rodoviários de Brasília deverão ser vacinados logo depois dos profissionais da educação.

“O governador Ibaneis gostaria que os rodoviários fossem vacinados concomitantemente com os professores, mas isso vai depender da disponibilidade de vacinas e de determinação do Ministério da Saúde, que é quem decide a ordem dos grupos prioritários”, explicou o secretário.

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