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Brasília

Rodoviários suspendem paralisação; frota retorna parcialmente

Com a suspensão, a classe aceita a retomada das negociações, que devem ser retomadas nesta quarta-feira (08), por melhorias salariais

Geovanna Bispo

06/11/2023 18h42

Brasília (DF), 09/08/2023 – Movimentação de passageiros e ônibus na Rodoviária do Plano Piloto. Nos dias 8 e 9 de agosto acontece, em Brasília, o 36º Seminário Nacional de Transporte Urbano, em que empresários, entidades de classe, especialistas e representantes de governo debatem as mudanças necessárias no setor. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os rodoviários decidiram, no início da noite desta segunda-feira (06), suspender a greve. A decisão foi votada em assembleia-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Terrestres do Distrito Federal (Sinttrater).

Pouco antes, o sindicato, as empresas de ônibus e os representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) participaram de uma audiência de conciliação, onde chegaram a uma proposta de retomada da mesa de negociações. Os debates serão supervisionados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e deve se estender até o dia 19.

Com a suspensão, a classe aceita a retomada das negociações, que devem ser iniciadas nesta quarta-feira (08), por melhorias salariais. O acordo aceito determina a retomada parcial a partir das 19h e a total a partir da 0h de terça-feira (07).

Crédito suplementar

Para auxiliar no rápido retorno, o governador Ibaneis Rocha (MDB) sancionou crédito suplementar de R$ 142 milhões para as empresas de ônibus. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

O projeto já havia sido aprovado na Câmara Legislativa do DF (CLDF) na última semana. Os créditos serão financiados pela sobra dos recursos de dividendos da Companhia Energética de Brasília (CEB) e recursos decorrentes de juros sobre capital próprio.

Inicialmente, o texto original destinava o valor a despesas com o passe livre estudantil e a manutenção do equilíbrio financeiro do sistema de transporte. Porém, um parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) modificou a proposta para visar apenas a última.

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