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Brasília

Responsável por plataforma de criptoativos some com R$ 70 mi

O protagonista-chave por trás da Bybot é Gustavo de Macedo Diniz, um indivíduo de 27 anos que atuava como principal executivo

João Victor Rodrigues

29/08/2023 7h16

Foto: Shutterstock

O mercado de moedas virtuais foi abalado por um catastrófico revés financeiro estimado em quase R$ 70 milhões. A comunidade financeira está em estado de agitação devido ao repentino desaparecimento dos gestores da plataforma Bybot, que gerenciava uma ampla gama de criptoativos de centenas de investidores, espalhados pelo Brasil, Estados Unidos e Europa.

Esse sumiço súbito levou consigo todo o capital dos clientes afetados, resultando em uma onda de ocorrências policiais, não somente em São Paulo, mas também em outros estados do país, além do Distrito Federal.

Gustavo de Macedo Diniz apagou suas presenças em redes sociais, cortou todos os canais de comunicação e bloqueou a capacidade de realizar saques na plataforma. Desde a última sexta-feira (25), os investidores têm enfrentado obstáculos para retirar os fundos que anteriormente haviam depositado em suas carteiras digitais. Anteriormente uma figura ativa nas redes sociais, frequentemente conduzindo transmissões ao vivo, Gustavo, agora apelidado como “Engomadinho do Bitcoin”, é suspeito de ter fugido para a Ásia.

Com habilidades retóricas afiadas, ele usava sua simpatia para inspirar confiança entre os investidores, gravando vídeos e assegurando que a plataforma era “segura” e totalmente legalizada. A Bybot operava primordialmente por meio da estratégia de arbitragem de criptoativos. Essa abordagem é bem conhecida no mercado de ações, onde os investidores negociam ativos a preços baixos e os disponibilizam em plataformas que oferecem valores mais elevados. A diferença entre os preços era o ganho para o investidor.

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