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Brasília

Prédio, com risco de desabamento, será demolido na quinta-feira

Ainda Segundo a Defesa Civil, a empresa Lunard Demolições está responsável pelo escoramento e retirada dos entulhos, para melhores manobras de maquinário

Redação Jornal de Brasília

01/02/2022 17h40

Segundo trabalhadores da obra, o local está sendo invadido por ladrões que tentam roubar os pertences que os antigos moradores não puderam retirar do imóvel. Foto: Amanda Karolyne/Jornal de Brasília

Amanda Karolyne
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A demolição do prédio que desabou parcialmente na QSE 20, em Taguatinga Sul, vai começar oficialmente nesta quinta-feira, dia 3 de fevereiro. Acompanhando o caso, a Defesa Civil autorizou a demolição do prédio na última segunda-feira, 31 de janeiro.

Ainda Segundo a Defesa Civil, a empresa Lunard Demolições está responsável pelo escoramento e retirada dos entulhos, para melhores manobras de maquinário. Nesta terça-feira, o mestre de obras, Marcos Ferreira, estava presente no local para preparar a manutenção da obra. Segundo ele, a obra começará na quinta-feira. Serão cinco máquinas grandes para dar o suporte.

Marcos acredita que não será necessária a interdição da área em volta ao prédio para a empreitada. “Só quando for retirar o entulho, que serão uns 350, 400 caminhões de entulho, talvez haja necessidade de interditar”, ressalta. Ele afirma que a previsão para a concluir a demolição é de uma semana para colocar toda a estrutura abaixo. O prédio será demolido para começar de cima para baixo. “Primeiro vamos colocar no chão para cortar as ferragens, e infelizmente os móveis vão tudo abaixo também”, comenta Marcos.

O prédio amarelo, que fica ao lado do prédio que vai ser demolido, está em condições de permanecer de pé. Segundo a advogada – que pediu para não ser identificada -, da proprietária do edifício amarelo, não há muito o que falar sem o laudo técnico, mas o prédio está 90% bom.

Segundo trabalhadores da obra, o local está sendo invadido por ladrões que tentam roubar os pertences que os antigos moradores não puderam retirar do imóvel, devido a situação de risco. Uma das moradoras do prédio, Cristiane Almeida, está morando em uma casa perto do prédio, segundo ela, só faltava uma documentação para que a demolição pudesse acontecer. Infelizmente, ela e nenhum dos outros moradores puderam pegar seus pertences.

Alguns moradores e trabalhadores da região têm se sentido prejudicados com o transtorno que isso tem gerado para eles. Não querendo ser identificado, um dos funcionários de uma das oficinas ao redor do prédio, diz que o trânsito tem atrapalhado o dia a dia por ali. Um outro morador da região falou com o proprietário do prédio no dia primeiro de fevereiro, e o mesmo contou para ele que contratou a empreiteira para a demolição. “Um prédio muito bem-feito, mas foi um peso a mais, que pensaram que não ia cair, mas caiu, né?”, completa.

Para relembrar

No dia 6 de janeiro, no período da tarde, em torno das 14h30, um prédio em Taguatinga Sul desabou parcialmente. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) havia interditado a área e ninguém se feriu. Mas como o acesso ao interior do prédio estava em situação de risco, os moradores que por sorte não foram feridos, ficaram impedidos de poder recolher os pertences, memórias, economias e coisas de uma vida toda.

Uma notificação de caráter emergencial foi enviada dia 14 de janeiro pela Defesa Civil, ao proprietário do prédio que desabou na Área Especial 20 de Taguatinga para que a demolição do edifício seja feita imediatamente.

O prédio amarelo, que fica ao lado do prédio que vai ser demolido, está em condições de permanecer de pé. Foto: Amanda Karolyne/Jornal de Brasília

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