No último sábado (02), o Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu anular a decisão do diretório regional da sigla que colocou a professora Rosilene Corrêa na corrida eleitoral pelo o Governo do Distrito Federal (GDF).
Segundo o partido, a indicação da professora foi feita “em desacordo com as deliberações nacionais”. Ainda assim, a determinação não tira totalmente o nome de Rosilene do jogo, apenas incluindo o do ex-deputado federal Geraldo Magela.
Porém, a decisão da Câmara de Recursos do Diretório Nacional do partido não foi bem aceita por alguns representantes locais do partido. O deputado distrital Chico Vigilante (PT) afirma que a anulação não poderia ser válida por o diretório não existir estutariamente. “[A comissão] não tem poder extraordinário de tomar uma decisão e dizer que contra tal decisão não cabe recurso”, disse o parlamentar em nota.
“Para desautorizar a decisão soberana de um diretório regional – no caso daqui, que equivale a um diretório estadual – a decisão nacional do PT precisaria se reunir e decidir. O que não pode acontecer é de se terceirizar a decisão por meio de uma suposta comissão que, do ponto de vista estatutário e legal, não existe”, continuou o deputado.
“Isso é uma medida de exceção, que não condiz com uma democracia e, principalmente, com o Partido dos Trabalhadores”, finalizou Chico.