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Brasília

Operação ‘Mau Negócio’ apreende 588 frascos de álcool gel falsificado

Uma denúncia anônima pela manhã, informou que uma loja na 512 da Asa Sul vendia frascos da substância de procedências duvidosas.Ao todo, foram 49 caixas do produto apreendidas

Marcus Eduardo Pereira

24/03/2020 18h55

A Polícia Civil da 1ª DP apreendeu 588 unidades de álcool gel falsificado em dois estabelecimentos comerciais do Distrito Federal. A operação Mau Negócio foi deflagrada na tarde desta terça-feira (24).

Uma denúncia anônima pela manhã, informou que uma loja na 512 da Asa Sul vendia frascos da substância de procedências duvidosas. O álcool gel tem sido bastante procurado no atual momento de pandemia do novo coronavírus.


De acordo com os policiais, o álcool em gel encontrado não possuía registro na ANVISA e portanto, não poderia ser comercializado. No local, haviam 26 caixas do produto (cada caixa continha 26 unidades) guardadas em depósito.

O proprietário do estabelecimento possuía outras duas lojas, uma na 504 Sul e outra em Vicente Pires. Nos locais, os policiais encontraram outras 23 caixas. O homem negou ter ciência da origem clandestina do produto, e afirmou ter adquirido os produtos de um antigo fornecedor que sempre o atendeu corretamente.

Os policiais ainda checaram o endereço do fabricante informado nas notas fiscais das caixas, porém constataram que no lugar indicado, no SIA, existia uma vidraçaria. O fabricante dos frascos irregulares foi preso pela polícia civil de Goiás em Valparaíso/GO, e
os fracos encontrados foram apreendidos.


Caso seja comprovado que o comerciante não agiu de boa fé, ele poderá ser indiciado pelo crime de venda de produto saneante sem registro na Vigilância Sanitária, crime considerado hediondo, e pode estar sujeito à pena de 10 a 15 anos de prisão.

Caso tenha agido com culpa (imprudência, negligência ou imperícia) poderá responder pela modalidade culposa e estar sujeito a uma pena de 1 a 3 anos de prisão.

Investigação

A investigação continua para apurar a origem dos produtos apreendidos, ou seja, para confirmar se eles realmente foram fabricados pelo distribuidor preso em Valparaiso/GO.

O comerciante pagou por cada unidade o valor de R$ 14 e as comercializava pelo valor de R$ 29. Em um dia ele já tinha vendido 51 caixas.

Os consumidores que os adquiriram devem procurar a 1ª delegacia e apresentar os produtos comprados, além de solicitar a devolução do valor pago ao comerciante, pois o produto comercializado não tem sua eficácia comprovada e pode causar danos à saúde.

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