O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) converteu em preventiva a prisão do motorista e do dono da empresa responsável pelo ônibus que tombou na BR-070, na noite do último sábado (21). Pai e filho, Felipe Alexandre Gonçalves, de 32 anos, e Alexandre Henriques Camelo, de 56 anos, foram autuados por homicídio qualificado. Cinco pessoas faleceram e 15 ficaram feridas no acidente.
Segundo a Polícia Civil do DF (PCDF), o acidente ocorreu após o ônibus ser parado em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e agentes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) constatarem irregularidades no veículo.
Após a avaliação inicial, o ônibus, que fazia o trajeto Maranhão-Brasília, precisou ser levado até o terminal rodoviário de Taguatinga, onde ele seria apreendido. Porém, no caminho, Felipe tentou fugir em alta velocidade. Ele perdeu o controle do veículo ao bater na traseira de uma caminhonete e capotou.
De acordo com a ANTT, o ônibus não tinha autorização para realizar o transporte interestadual de passageiros, além de não ter seguro e ter os pneus carecas. “Eles assumiram o risco de produzir esse resultado, no momento que evadiram de uma escolta da ANTT, que tinha determinado que eles fossem para a rodoviária de Taguatinga”, explica o delegado Mauro Aguiar, responsável pelas investigações do caso.
