Menu
Brasília

Inverno e baixa umidade aumentam doenças respiratórias

Medições apontam que a umidade máxima tem alcançado os 85% –percentual bastante confortável para os padrões candangos

Redação Jornal de Brasília

21/06/2022 16h25

Foto: Agência Brasília

O inverno chegou ao hemisfério sul nesta terça-feira (21). Ainda assim, as temperaturas da capital não se alteraram muito, sendo que a mínima prevista ficou de mínima de 13º e máxima 28º durante a semana.

Por outro lado, a umidade do ar mudou e, nos momentos mais quentes do dia, pode alcançar 30%, o que pede cuidado redobrado dos brasilienses.

Medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que a umidade máxima tem alcançado os 85% –percentual bastante confortável para os padrões candangos. A falta de previsão de chuva, no entanto, indica a aproximação do período mais crítico da seca. “Ainda não emitimos nenhum sinal de alerta, mas recomendamos que os exercícios físicos sejam evitados das 12h às 16h”, sinaliza a gerente de Proteção Comunitária da Defesa Civil, Benedita dos Santos.

Adepto da prática de atividades físicas na hora do almoço, o representante comercial Leonardo Araújo, 25 anos, precisou mudar a rotina por conta da baixa umidade. “Já comecei a sentir um desconforto nesses horários mais quentes”, conta o morador do Guará. “Passei a correr de manhã cedo, com a temperatura mais baixa. Também aumentei o consumo de água”.

Hidratação

Uma boa hidratação é fundamental para encarar o inverno no DF. Segundo a médica Ana Helena Germoglio, do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin),  um adulto deve ingerir cerca de quatro litros de água por dia. “Junto às temperaturas baixas, a seca é uma das grandes responsáveis pelo aumento das doenças respiratórias causadas por vírus e alérgenos”, informa.

A infectologista explica que o corpo humano reduz a produção de secreções nos períodos de baixa umidade. “Além de reter a entrada de agentes agressores em nosso organismo, essa secreção é cheia de anticorpos”, ensina. “Por isso, essa redução costuma trazer consigo um crescimento dos casos de influenza, parainfluenza e infecção por vírus sincicial [VSR], entre outras doenças”.

Usar roupas adequadas para as baixas temperaturas também ajuda a manter a imunidade em dia. Ajuda, mas não garante. Apesar de se proteger do frio com casaco, gorro, cachecol e luva, a cobradora Patrícia Silvino, 38 anos, não conseguiu escapar do resfriado. “Saio para trabalhar às 3h40, e não há roupa quentinha que dê conta do vento congelante”, garante. “O jeito agora é tomar muito chá quente. E usar máscara para proteger os outros”.

As informações são da Agência Brasília

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado