Menu
Brasília

Ibaneis busca zerar ICMS para empresas de ônibus

O GDF aguarda a aprovação depende da aprovação do Congresso para tomar mais medidas em relação aos demais casos

Geovanna Bispo

15/03/2022 13h09

Foto: Vitor Mendonça/ Jornal de Brasília

O governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) anunciou, nesta terça-feira (15), que está estudando zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel para empresas de ônibus. “É preciso olhar para as pessoas que utilizam o transporte público do DF e que não suportariam mais um reajuste nas tarifas”, escreveu em suas redes sociais.

Além disso, segundo o governador, o GDF aguarda a aprovação depende da aprovação do Congresso Nacional para tomar mais medidas em relação aos demais casos. “Vale lembrar que abrimos mão de receita e reduzimos o ICMS dos combustíveis no DF para, gradualmente, voltarmos ao patamar de 2015, quando houve um aumento no tributo pela gestão anterior”, finalizou em postagem.

Na última quinta-feira (10), a Petrobras anunciou um aumento de 2,9% no preço do diesel e 18,7% no da gasolina. No caso do diesel, o aumento vai fazer com que os preços para as distribuidoras passe de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. Para o consumidor final, o reajuste será de R$ 0,81 por litro, indo de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06.

No caso da gasolina, para a distribuidora, o valor do litro passará de R$ 3,25 para R$ 3,86. Na bomba, esse aumento será de R$ 0,54, indo de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81.

Congelamento de tarifas

Há duas semanas, o GDF já havia anunciado que iria congelar as tarifas dos transportes públicos, seja no itinerário distrital ou do entorno. Segundo a Secretaria de Mobilidade (Semob), mais de um terço da população da capital utiliza os serviços.

Segundo o secretário de Mobilidade, Valter Casimiro, a decisão teve como objetivo absorver os custos referentes ao transporte para o poder. “Estamos pagando um pouco mais de subsídio para não onerar o usuário do transporte público”, disse em entrevista à Agência Brasília.

Um dos motivos para a medida está relaciona a pandemia de covid-19. “Passamos por um momento de pandemia e sabemos que [essa situação] trouxe vários problemas para a população em geral. Não dá para falar hoje em aumento de passagem, apesar de tudo estar subindo”, explicou.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado