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Brasília

Grafite se consolida como ação cultural no DF

Em quatro anos de trabalho, foram investidos R$ 450 mil só de cachês para artistas urbanos de regiões administrativas e cidades do entorno

Redação Jornal de Brasília

20/06/2022 13h58

grafite

Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

Entre junho e julho, a arte urbana protagoniza duas ações marcantes no Distrito Federal: as 28 paradas da W3 Norte e o muro do Complexo Cultural Samambaia (CCS). Os dois projetos são frutos da política distrital de valorização do grafite comandada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).

Em quatro anos de trabalho, foram investidos R$ 450 mil só de cachês para 287 artistas urbanos de 26 regiões administrativas e duas cidades do entorno – Águas Lindas e Luziânia –, com cotas para mulheres (mínima de 30%) e, nos últimos editais, para pessoas com deficiência (PCDs).

Foto: Júnior Ribeiro

Os editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) também têm destinado recursos para a arte urbana, como grafite, batalhas de rimas, slams e oficinas de capacitação. Nos últimos dois anos, os editais FAC Brasília Multicultural I reservaram 1,5 milhão para essa linha de linguagem.

“O grafite é uma arte que mexe com a forma de ser de uma cidade. Brasília é metáfora do modernismo e uma bela tela para a ocupação dessa expressão de traços e cores que reflete o pensamento de uma juventude urbana e seus territórios de pertencimento”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

Um dos 28 selecionados para grafitar as paradas de ônibus da W3 Norte, Renato Moll sente-se reconhecido em ocupar, com sua arte urbana, um espaço nobre da cidade. “Isso vai mostrar que o nosso trabalho tem valor e é uma demanda social, que traz inspiração e questionamentos, de maneira democrática, realizado para o público que circula pelo DF”, destaca.

Premiado em primeiro lugar, Moll inspirou-se no sentimento da esperança para tocar os passantes da W3. “A mensagem da arte foi inspirada na música Dias da Serpente, do cantor e compositor carioca B-Negão. Fiquei surpreso por ter sido contemplado com o primeiro lugar, pois sei que temos pessoas incrivelmente talentosas e dedicadas aqui no DF, que estavam participando do edital”, observa.

Outro selecionado, Yong acredita que participar de projetos que colaboram com a cena artística é sempre uma honra: “A W3 é a avenida mais importante e charmosa da cidade, pensar que terei uma obra minha compondo o visual é gratificante. Será empolgante trabalhar nesse projeto”.

Os editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) também têm destinado recursos para a arte urbana, como grafite, batalhas de rimas, slams e oficinas de capacitação. Nos últimos dois anos, os editais FAC Brasília Multicultural I reservaram 1,5 milhão para essa linha de linguagem.

“O grafite é uma arte que mexe com a forma de ser de uma cidade. Brasília é metáfora do modernismo e uma bela tela para a ocupação dessa expressão de traços e cores que reflete o pensamento de uma juventude urbana e seus territórios de pertencimento”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

Um dos 28 selecionados para grafitar as paradas de ônibus da W3 Norte, Renato Moll sente-se reconhecido em ocupar, com sua arte urbana, um espaço nobre da cidade. “Isso vai mostrar que o nosso trabalho tem valor e é uma demanda social, que traz inspiração e questionamentos, de maneira democrática, realizado para o público que circula pelo DF”, destaca.

Premiado em primeiro lugar, Moll inspirou-se no sentimento da esperança para tocar os passantes da W3. “A mensagem da arte foi inspirada na música Dias da Serpente, do cantor e compositor carioca B-Negão. Fiquei surpreso por ter sido contemplado com o primeiro lugar, pois sei que temos pessoas incrivelmente talentosas e dedicadas aqui no DF, que estavam participando do edital”, observa.

Outro selecionado, Yong acredita que participar de projetos que colaboram com a cena artística é sempre uma honra: “A W3 é a avenida mais importante e charmosa da cidade, pensar que terei uma obra minha compondo o visual é gratificante. Será empolgante trabalhar nesse projeto”.

O edital lançado pela Secec selecionou 100 artistas para realizarem intervenção artística de tema livre em uma área de 10 a 20 m² do novo viaduto da Galeria dos Estados. Com investimento total de R$ 150 mil, cada artista selecionado recebeu R$ 1,5 mil.

De Planaltina, a artista plástica e grafiteira Iasmin Kali destaca que sua participação na Galeria dos Estados tem o intuito de não só revitalizar o local, mas de dar visibilidade ao grafite feminino e das artistas mulheres.

“Apesar de termos nomes muito importantes na cena da arte urbana feminina, ainda acho que o movimento das mulheres dentro da arte precisa ganhar mais força e proporção. Esses painéis representam o nosso sagrado feminino, maternidade, conquistas e desafios enfrentados por nós mulheres”, conta.

A presença feminina tem sido uma conquista nos editais do grafite da Secec. Na W3 Sul, com intervenção urbana nas paradas de ônibus, elas representaram 44% dos selecionados. Cada participante recebeu cachê de R$ 3 mil e kit com 20 sprays e uma lata de tinta para a base.

Com infotmações da Agência Brasília

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