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Brasília

Governo deve emprestar R$ 2 bi para o GDF

Na lista de prioridades de financiamento está a expansão de duas estações de metrô na Samambaia, com investimento superior a R$ 500 mi

Redação Jornal de Brasília

27/12/2021 11h12

O governador do DF Ibaneis Rocha durante cerimônia na W3 Sul. Foto: Renato Alves/ Jornal de Brasília

A União irá liberar R$ 2,3 bilhões em 2022 para a realização ou finalização obras no Distrito Federal. Esse valor será aplicado na expansão do metrô e a construção de escolas, restaurantes comunitários, redes de drenagem, viadutos e muito mais.

Atualmente, mais de 1,4 mil obras foram concluídas ou estão em andamento. “Com essas operações de crédito, nós vamos melhorar a infraestrutura das cidades e modernizar a gestão pública. É o que já temos feito ao longo destes três anos”, explicou o governador Ibaneis Rocha (MDB).

Na lista de prioridades de financiamento está a expansão de duas estações de metrô na Samambaia, com investimento superior a R$ 500 milhões, além da continuidade da implantação do Corredor Eixo Oeste. Ainda na mobilidade, o governo já tem recursos garantidos para construir o viaduto do Balão da Esaf, no Jardim Botânico, e para duplicar rodovias, como a DF-001.

Infraestrutura e urbanização nas regiões administrativas também estão no caderno de prioridades. É o caso dos trechos 1 e 3 no Sol Nascente, aos quais serão destinados investimentos de R$ 53 milhões. No âmbito da educação, estão previstos R$ 40 milhões para construção de um centro educacional e uma escola classe em São Sebastião, no Parque dos Ipês (Crixá).

“Quando assumimos o governo, vimos que não existiam projetos”, lembra o governador Ibaneis Rocha. “Não se podia fazer obra na cidade, porque faltavam projetos. Mudamos isso, e hoje sobram projetos para serem financiados, seja por emendas parlamentares, seja por empréstimos como os que conseguimos após melhorarmos nossa capacidade de pagamento. Com essas operações de crédito, nós vamos melhorar a infraestrutura das cidades e modernizar a gestão pública. É o que já temos feito ao longo destes três anos.”

Capacidade de Pagamento

As operações de crédito foram autorizadas após o DF passar da letra C para a letra B na Capacidade de Pagamento (Capag), índice do governo federal que mede a saúde fiscal dos estados e municípios. Na sequência, esses investimentos passaram pelo crivo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que aprovou as leis encaminhadas pelo Poder Executivo, que as sancionou e publicou em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) na quinta-feira (23).

Com as contas ajustadas, o GDF pode tirar do papel mais obras que constam em seu caderno de projetos e tomar os empréstimos necessários junto ao Banco do Brasil (BB), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), fontes das cartas de crédito em curso.

“Sabemos da importância dessas operações para fazer crescer a economia e a infraestrutura, e foi o que fizemos desde 2019. Mesmo ajustando impostos e reduzindo a carga tributária, aumentamos a arrecadação, abrimos empresas, trouxemos investimentos para o DF”, explica o governador.

“Nesta gestão, conseguimos preencher uma prateleira muito grande de projetos”, complementa o diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. “Quando assumimos, não tínhamos projetos; e, quando você tem uma grande quantidade de projetos, há dificuldade para executar todos por falta da fonte de recursos do governo, que é limitada. Mas essas parcerias com os bancos são muito bem-vindas e nos permitem avançar. Todas as obras contratadas do DER são importantes e foram priorizadas para serem executadas em 2022.”

O secretário de Mobilidade, Valter Casimiro, destaca a expansão do metrô em Samambaia, com duas estações e 3,6 km de linha, uma reivindicação antiga que poderá ser finalmente atendida. “Vai possibilitar que a gente atenda de forma completa a cidade, colocando mais ônibus de integração, e também mais benefícios para a população, com uma capacidade maior e um menor tempo de deslocamento para o usuário”, afirma.

As informações são da Agência Brasília

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