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Brasília

GDF busca descarte sustentável para resíduos de construções

Secretaria de Obras publicou a Portaria nº 25/2021, que orienta empresas contratadas para obras públicas a manejarem os resíduos corretamente

Redação Jornal de Brasília

10/03/2021 12h52

Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

A Secretaria de Obras tem buscado descartar e reaproveitar de maneira sustentável os resíduos oriundos das obras espalhadas pelo Distrito Federal. Foi publicada a Portaria nº 25/2021, orientando empresas contratadas para obras públicas a fazerem o manejo correto dos resíduos.

O que o GDF busca com a portaria é organizar e gerenciar da melhor forma esses resíduos. Afinal, eles retornam para a população em pavimentações, calçadas, bancos para praças, entre outros itens.

A norma publicada pela Secretaria de Obras determina às empresas elaborar e implementar planos de gerenciamento de resíduos da construção civil.

No DF, 4,5 toneladas de resíduos são levadas diariamente para a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), espaço, gerenciado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e instalado na área do antigo Lixão do Estrutural. A URE é o local adequado para tratar o material recebido. Lá, todo esse volume é transformado e reciclado para ser utilizado em obras públicas. Quando isso não é possível, o material é aterrado. Os materiais recebidos vão desde tijolos e blocos de cerâmica a gesso, metais, madeiras, tubulações e plásticos.

A portaria determina que as empresas devem separar todo o material que produzem e classificá-lo de acordo com as regras previstas pelo SLU. Depois, é preciso encaminhar tudo à URE, onde serão pagos valores para que o governo fique com esse material e lhe dê a destinação correta.

A medida é elogiada por quem atua no setor. Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Luciano Alencar aponta evolução do DF no tema.

“Brasília tem melhorado a gestão de resíduos sólidos. Vale lembrar que mais de 60% do volume dos resíduos são, no geral, provenientes da construção civil. Com o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, nós avançamos, porque o Estado passa a ter planos e metas definidas. O plano só traz coisas positivas, porque leva o empresário a pensar na obra como um todo. Quando ele fizer um projeto, terá que pensar para consumir menos resíduos possíveis e aproveitá-los”, explica.

Luciano Alencar reforça que a gestão dos resíduos é um dos pontos essenciais para uma obra ser classificada como sustentável. Além disso, devem ser observadas outras questões, como o cuidado com ruídos, tráfego, atmosfera, erosões e a saúde dos colaboradores.

Com informações da Agência Brasília

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