Entre março de 2020 e o mesmo mês de 2021, o Instituto de Gestão Estratégica (Iges-DF) aplicou 50 mil testes de detecção da covid-19 em pacientes com suspeita. O Iges-DF atende apenas o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as seis unidades de pronto atendimento (UPAs).
A maior parte dos exames foi aplicada durante atendimentos nas UPAs, que fizeram 30.245 testagens. “Todos que chegam à UPA passam pela triagem médica e lá, quando o médico identifica sintomas de covid, já solicita o teste”, explica a chefe de Vigilância Epidemiológica da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar, Irene Lima.
Já nos hospitais de Base e de Santa Maria, além de atender pacientes com sintomas de covid-19, os exames são direcionados para aqueles que vão passar por cirurgias. “No caso do HB, é de responsabilidade do Laboratório Clínico solicitar os kits de coleta para o Lacen, de acordo com a necessidade”, esclarece Lara Malheiros, chefe responsável pelo setor.
No HRSM, o controle é feito por Erika Noleto, responsável pela Vigilância Epidemiológica na unidade, e segue o mesmo protocolo do Base. “É um cuidado a mais com o paciente e a equipe de saúde”, garante.
Testes
Considerado seguro para diagnosticar o novo coronavírus, o procedimento é feito apenas sob indicação médica, para pacientes que chegam à emergência com sintomas ou para aqueles que estão internados. Os kits, compostos por swabs (popularmente chamados de cotonetes) e caixas térmicas, são enviados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). “O Lacen libera, todos os dias, testes para cada UPA”, informa Irene.
O RT-PCR, conhecido popularmente como teste do cotonete, é o mais seguro para diagnosticar a covid-19, segundo o infectologista do Hospital de Base Julival Ribeiro. “O teste pesquisa, por meio de moléculas, a presença do vírus. É o melhor que se tem hoje”, garante o médico. O resultado fica pronto em até 48 horas.
Além de diagnosticar a doença, a testagem é importante para controlar a disseminação do vírus. “Quando se confirma um caso positivo, é possível aplicar as medidas de controle, como o isolamento, para impedir a proliferação”, destaca o infectologista.
As informações são da Agência Brasília
