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Brasília

Vídeo: médicos do Base transmitem momento em que paciente recebe alta

Vídeo foi transmitido para a família. Paciente lutou por 18 dias contra a vida até se recuperar da covid-19

Redação Jornal de Brasília

10/03/2021 12h35

Equipe UTI Hospital de Base. Foto: Divulgação

A equipe médica do Hospital de Base transmitiu, na terça-feira (9), o momento em que um paciente recebeu alta e foi transferido para a enfermaria após se recuperar da covid-19. A transmissão foi destinada apenas para a família.

O aposentado Ronaldo Esser ficou 18 dias lutando contra a vida no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e depois na UTI do Hospital de Base.

Os profissionais de saúde, desde que começaram a cuidar do idoso, queriam que a família tivesse notícias do paciente. Como ele não havia sido intubado, decidiram uni-los via vídeochamada por celular. Assim, a família tinham informações sobre a saúde do paciente e o aposentado conseguia ver, falar e ouvir mulher e filhos.

Quando Ronaldo já estava pronto para deixar a UTI, a equipe médica planejou mais uma videochamada. Desta vez, para mostrar a alta e a transferência do aposentado. Sucesso total.

Veja a transmissão:

https://www.youtube.com/watch?v=7Zn2yGLxGdc

Trajetória do aposentado

Ronaldo Esser foi diagnosticado com a covid-19 em 20 de fevereiro, após oito dias sentindo cansaço e dores nas pernas. “Ele se negava a acreditar que havia sido infectado. Depois que meu resultado deu positivo, ele finalmente acreditou e o levamos rapidamente ao hospital”, conta a filha Mariana.

Depois de constatar que o pulmão do paciente estava com 25% de comprometimento, Ronaldo foi internado às pressas no Hospital Regional da Asa Norte “já com dificuldades para respirar”, relata Mariana. A trajetória de Ronaldo no Hran seguiu instável até que, em 4 de março, ele foi transferido para a UTI de covid-19 do Hospital de Base.

“Disseram que, devido à inconstância de sua saúde, era necessário um acompanhamento intensivo”, relata Mariana. Internado no HB, Ronaldo precisou utilizar uma máscara de oxigênio para auxiliar na respiração. “Graças a Deus ele não precisou ser intubado, mas tivemos dificuldades, no início, para ter notícias dele”, conta a filha.

O problema de comunicação foi resolvido quando a equipe do doutor Belchior decidiu recorrer ao celular para que os familiares pudessem saber o estado de saúde de Ronaldo a cada dia.
“O doutor Belchior e toda a equipe foram incansáveis”, reconhece Mariana. “A família agradece imensamente todo o apoio e paciência para as explicações didáticas e o retorno, cotidiano, do quadro clínico do meu pai”.

Ronaldo agora prosseguirá o tratamento contra a covid-19 na enfermaria.

Com informações da Agência Brasília

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