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Brasília

Egresso da arquitetura desenha a próxima medalha olímpica

Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude acontecem em 2024, na Coreia do Sul. Projeto de Dante Akira venceu mais de três mil concorrentes de todo o mundo

Redação Jornal de Brasília

18/04/2023 21h08

Dante Akira é ex-aluno da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Imagem: Reprodução

A faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) Dante Akira conquistou o prêmio do concurso de design de medalha dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude, que vai ser realizado na cidade sul-coreana de Gangwon, em 2024. O projeto ficou em primeiro lugar entre outros três mil concorrentes.

O egresso da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) Dante Akira venceu o concurso de design de medalha dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude, que vai acontecer na cidade sul-coreana de Gangwon, em 2024. O projeto ficou em primeiro lugar entre mais de três mil concorrentes. Para desenvolver o projeto, o arquiteto precisou ir além da relação entre esporte e vitória.

“Acho que a primeira noção que as pessoas têm de olimpíadas é saber sobre conquista, mas o concurso pedia que fossem abordados princípios das olimpíadas: união, respeito, excelência. É muito mais do que esporte, é para além disso”, conta Akira.

A proposta vencedora levou em conta esses conceitos e também o lema dessa edição das olimpíadas: Growth Together, Shine Forever – algo como Crescer Juntos, Brilhar Para Sempre. O design proposto pelo arquiteto valorizou as características do metal ao criar um modelo tridimensional que permitirá aos atletas uma experiência tátil diferenciada.

Dante propôs medalha em alto relevo inspirada no lema da competição: crescer e brilhar. Imagem: Reprodução

Em entrevista à Secretaria de Comunicação, Dante comentou sobre a perspectiva da medalha enquanto escultura. Assista aqui.

O aprendizado obtido na UnB teve conexão direta com a criação. Uma das disciplinas do curso de arquitetura que serviu de base para que o egresso desenvolvesse o projeto foi a Geometria Construtiva. “A geometria por si só não faz uma obra boa, ela é um organizador dos elementos. Você deve ter uma história pra contar e utilizar a geometria como a linguagem que vai contar a história”, reflete.

Akira diz ter utilizado princípios de geometria aprendidos no livro Universos da Arte, de Fayga Ostrower, emprestado pela professora Márcia Troncoso. A docente festejou a conquista do “garoto de ouro”. “Saber desse resultado foi uma celebração pra gente. É uma prova de como conseguimos ter sucesso ao repassar a essência do conteúdo para os alunos e de que a arte não pode ser abandonada”, disse.

Com informações da Secretaria de Comunicação da UnB

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