Menu
Brasília

DF tem terceiro dia com recorde de calor; termômetros marcaram 33,9ºC

Ontem (22), foi registrada a temperatura de 33,2ºC em Águas Emendadas, Planaltina. A média da máxima para este mês é de 27,4ºC

Redação Jornal de Brasília

23/08/2023 17h52

Foto: Divulgação/Inmet

Pelo terceiro dia consecutivo, o Distrito Federal registrou, nesta quarta-feira (23), um novo recorde de temperatura mais elevada de 2023.

Por volta das 15h, os termômetros do Gama registraram 33,9ºC, com umidade relativa do ar em 15%, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Ontem (22), foi registrada a temperatura de 33,2ºC em Águas Emendadas, Planaltina. A média da máxima para este mês é de 27,4ºC.

A capital já alcançou seu 67º dia sem chuva. Ainda de acordo com o Inmet, o DF está em estado amarelo devido à baixa umidade e à onda de calor.

Mundo

Meses de clima quente e seco criaram as condições para a onda de incêndios florestais recorde deste ano no Canadá, o que levou cientistas a apontarem o dedo para as mudanças climáticas.

Um estudo extenso, publicado nesta terça-feira (22), agora apoia esta afirmação, ao demonstrar que temporadas de incêndios desta intensidade são pelo menos sete vezes mais propensas de ocorrer como resultado da queima de combustíveis fósseis.

O estudo, realizado pelo grupo de colaboração acadêmica World Weather Attribution, também descobriu que ao longo do ano, condições propícias para a ocorrência de incêndios foram 50 vezes mais intensas devido ao aquecimento global.

“Enquanto continuarmos a aquecer o planeta, este tipo de eventos vão se tornar cada vez mais frequentes e mais intensos”, disse à AFP Clair Barnes, estatística ambiental do Imperial College de Londres, e principal autora do estudo.

O Canadá sofre com a onda de incêndios mais devastadora já registrada, resultante de uma alta recorde de temperaturas, baixa umidade e derretimento precoce da neve. Cerca de 15,3 milhões de hectares foram queimados, uma área maior que a Grécia, e mais que o dobro do recorde anterior, registrado em 1989.

Cerca de 200 mil pessoas foram evacuadas, ao menos quatro morreram e a fumaça das florestas queimadas resultou na disseminação da perigosa poluição do ar para grande parte do Canadá até o sul dos Estados Unidos, levando a picos de buscas por serviços de emergência e inclusive ao fechamento de escolas.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado