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Brasília

Crimes contra patrimônio lideram atendimentos da DPDF

No total, foram feitos 398 atendimentos, ou seja, 36% foram apenas relacionados ao crime contra o patrimônio

Redação Jornal de Brasília

09/02/2024 17h35

Ação da DPDF resultou em empreendimento condenado a pagar R$ 200 mil por danos morais coletivos e a ressarcir os clientes prejudicados | Foto: Divulgação/DPDF

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) divulgou, nesta sexta-feira (09), o ranking de ocorrências registradas que levaram a prisões provisórias em janeiro. Segundo o levantamento, elaborado pelo Núcleo de Assistência Jurídica das Audiências de Custódia e da Tutela Coletiva dos Presos, crimes contra o patrimônio lidera a lista com 145 atendimentos.

No total, foram feitos 398 atendimentos, ou seja, 36% foram apenas relacionados ao crime contra o patrimônio. Além desses, ainda houveram 98 ocorrências de violência doméstica (24%) e 62 de tráfico de drogas (15%).

Além disso, foram registrados 19 crimes contra a vida, 17 previstos no Código de Trânsito Brasileiro, seis descumprimentos de medidas protetivas, seis crimes contra a dignidade sexual e 10 infrações previstas no Estatuto do Desarmamento. Do total de assistidos, 242 eram primários (60,8%) e 156, reincidentes (39,2%).

Quanto ao local das prisões, a região que mais teve registros, de 8 a 31 de janeiro, foi Ceilândia (40), seguida por Samambaia (35) e Brasília (30). A maioria dos custodiados tem entre 30 e 35 anos (18,34%), é do gênero masculino (89,45%), possui o ensino fundamental incompleto (40,95%) e a pele parda (67%).

Na avaliação do defensor público do Núcleo de Assistência Jurídica das Audiências de Custódia e da Tutela Coletiva dos Presos Provisórios da DPDF, Alexandre Fernandes Silva, o registro desses dados é fundamental para a atuação das instituições e dos órgãos competentes.

“A partir do momento em que temos as informações referentes aos crimes mais cometidos e às regiões com maior índice de ocorrências, por exemplo, podemos planejar ações de prevenção e evitar que ocorram novos casos. Os dados são importantes não só para a Defensoria Pública, mas também para os demais órgãos que compõem o sistema de Justiça”, analisou.

 

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