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Brasília

Covid: A tecnologia a favor dos condomínios

Especialista em assuntos condominiais aponta benefícios da realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) de forma virtual

Redação Jornal de Brasília

30/04/2021 15h05

Prédios

Com a chegada do coronavírus ao país, os estados, como uma forma de frear os casos e óbitos, proibiram grandes aglomerações. O que tornou Assembleias Gerais Ordinárias (AGO) um verdadeiro desafio para os síndicos e moradores, que precisam, por determinação legal, aprovar orçamentos, prestar contas e, eventualmente, eleger o substituto e alterar o regimento interno.

A saída, segundo o especialista em assuntos condominiais, Nilson Vangel, está no uso da tecnologia. As assembleias condominiais continuam com a possibilidade de serem realizadas de forma virtual ou presencial, desde que respeitando todas as orientações de distanciamento, local aberto e uso de máscaras.

Os síndicos podem optar também por um modelo híbrido, muito utilizado nos últimos meses, onde a discussão é feita de forma on-line e a assembleia presencial apenas para a votação. “O ano de 2020, como todos sabemos, foi um ano atípico, onde o isolamento social ocasionado pela pandemia do coronavírus trouxe mais este desafio para síndicos e moradores, e uma das alternativas tem sido, as reuniões online, que continuam sendo uma opção para o ano de 2021, reduzindo os riscos de contaminação”, sugere Nicson.

Um dos condomínios que tem utilizado a tecnologia a seu favor é o de Fabiano Silva, que fica em Águas Claras. Segundo o síndico, as assembleias tem sido 100% online por meio de reuniões virtuais. “Se não fosse pelos programas, não estaríamos fazendo. Só se fosse muito urgente e importante. Caso fosse realmente necessário, nós iríamos preparar uma assembleia presencial com distanciamento de 2 metros entre cada participante”, explica

Para Nicson Vangel, embora a lei que legalizou a assembleia virtual tenha sido por tempo determinado, as circunstâncias da pandemia perduraram e os condomínios podem e devem fazer uso da tecnologia como instrumento de combate à disseminação do vírus. ”O formato de reuniões virtuais garante a síndicos e moradores o direito à tomadas de decisões para aprovar o orçamento das despesas e a prestação de contas de forma segura e competente”, afirma o especialista.

Mesmo com a facilidade que encontros virtuais proporcionam, Fabiano conta que a quantidade de pessoas que participam das reuniões tem diminuído. “Antes era uma média de 60 participantes presencialmente. Agora está sendo 30 a 40 pessoas por reunião.”

Vangel também destaca a importância do uso de tecnologias inovadoras que contribuem com a praticidade da rotina dos condomínios. “O uso de aplicativos exclusivos para condomínios, por exemplo,  possibilita a concentração de ações do cotidiano, como pagamentos, contato direto com o síndico, acompanhamento de informações, atendimento personalizado e até a transmissão de assembleias on-line”, finaliza.   

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