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Brasília

Com fêmur quebrado em dois lugares, idosa aguarda há 13 dias por cirurgia de emergência

Regina Azevedo de Freitas levou uma queda na entidade onde morava, no Lago Norte, e sua situação inspira cuidados, conforme a família

Redação Jornal de Brasília

21/10/2021 14h34

Foto: Arquivo pessoal

Hylda Cavalcanti
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Ela está no Hospital Regional do Paranoá, mas precisa fazer, antes da operação, exames cardiológicos que precisam de aparelhos não disponíveis na unidade onde se encontra

Uma idosa com duas fraturas no fêmur esquerdo e, por isso, com muitas dores, aguarda há 13 dias realização de uma cirurgia ortopédica no Hospital Regional do Paranoá – que tinha tudo para ser feita com urgência. A idosa é Regina Azevedo de Freitas, de 77 anos. Ela levou uma queda na entidade onde morava, no Lago Norte, e sua situação inspira cuidados, conforme a família.

“É um absurdo o que está acontecendo com a minha mãe. Ela está com fêmur quebrado em dois lugares e sentindo muitas dores, mas o hospital não consegue sequer terminar de realizar os exames para que possa ser marcada a cirurgia”, afirmou a filha, Ana Lúcia Azevedo de Freitas. Segundo familiares, além das dores, a idosa também tem feridas que começaram a surgir na sua pele pelo fato de ser obrigada a ficar muito tempo deitada.

A filha explicou que o cardiologista do hospital não autorizou a cirurgia de Vera sem completar os exames de risco cirúrgico e ela precisa fazer – que são ecodoppler e ultrassonografia – para verificar o fluxo sanguíneo nas artérias e veias. Mas o hospital argumento que está sem o aparelho de ecocardiograma, porque há apenas um cardiologista para o hospital inteiro.

“Estamos lutando para conseguir a cirurgia o mais rápido possível. Estamos percebendo que, se não for tomada uma providência, o quadro vai se agravar ainda mais”, disse a filha em tom preocupado. Ana Lúcia fez um registro na ouvidoria do hospital para solicitar a cirurgia e aguarda retorno.

O JBr também entrou em contato com a administração da referida unidade de saúde para pedir mais informações, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.

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