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Brasília

Assassino de mulher grávida e filha adolescente era amigo de serial killer do DF

Os dois chegaram a trabalhar juntos em serviços de carroceria e há a hipótese que tenham cometido crimes juntos, como roubos e furtos

Marcus Eduardo Pereira

07/02/2022 8h18

Foto: Divulgação/ PCGO

Autor do duplo homicídio de uma mulher e a filha, em Ceilândia, Jeferson Barbosa dos Santos, 25 anos, está foragido da polícia, que a cada momento recebe mais informações sobre o assassino de Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e a filha, Tauane Rebeca da Silva, 14.

De acordo com as autoridades, as investigações apontam uma amizade entre o assassino e Lázaro Barbosa — conhecido como o serial killer do DF, que matou quatro pessoas de uma mesma família, também em Ceilândia.

Os dois chegaram a trabalhar juntos em serviços de carroceria e há a hipótese que tenham cometido crimes juntos, como roubos e furtos. Segundo o delegado da Polícia Civil que investiga o caso, um dos celulares encontrados com o irmão do autor do duplo homicídio, foi roubado por Lázaro.

Assim como Lázaro, Jeferson também conhecia muito bem a região. O córrego onde mãe e filha foram mortas foi no mesmo local onde Lázaro matou Cleonice Marques. À época, a mulher foi sequestrada, estuprada e assassinada com um tiro na nuca.

As vítimas de Jeferson desapareceram no dia 9 de dezembro de 2021 ao sair para tomar banho no córrego da Coruja. Os corpos das vítimas foram encontrados 11 dias depois, nas imediações do local.
De acordo com as autoridades, Jeferson teria tentado estuprar a adolescente. A mãe, grávida de 4 meses, teria reagido e avançado no criminoso.

Segundo o Instituto Médico Legal (IML), a gestante foi executada com 37 facadas, entretanto, nenhuma na região do ventre. A menor foi encontrada sem o short, esfaqueada e estrangulada. Há indícios de que ela tenha sido morta após a mãe. Exames indicam que as duas não foram abusadas sexualmente.

Jeferson Barbosa tem passagem pela polícia do DF por lesão corporal e já foi vítima de tentativa de latrocínio. Agora, ele foi indiciado por homicídio, aborto – uma vez que Shirlene estava grávida e perdeu o bebê – e ocultação de cadáver.

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