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Brasília

Agnelo e Filipelli são condenados por desvios em reforma de Mané Garrincha

Agnelo e Filippeli foram condenados a pagar, cada um, R$ 16 milhões aos cofres públicos, além da suspensão de seus direitos políticos por 10 anos

Redação Jornal de Brasília

20/12/2022 15h28

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) e o vice-governador Tadeu Filippeli (MDB) foram condenados por desvios de recursos durante a reforma do estádio Mané Garrincha, em 2014.

Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a dupla teve “enriquecimento ilícito” durante as obras.

Sendo assim, o juiz Paulo Afonso Carmona condenou Agnelo e Filippeli a pagarem, cada um, R$ 16 milhões aos cofres públicos, além da suspensão de seus direitos políticos por 10 anos.

Ainda de acordo com o juiz, o desvio pelos políticos “afeta a confiança depositada na administração pública”.

“De fato, o enriquecimento ilícito por parte dos então governador e vice-governador do Distrito Federal, com a concorrência dos corréus particulares, consistente no recebimento de vantagens indevidas decorrentes das obras de reforma do Estádio Nacional de Brasília, que teve um custo astronômico em relação aos demais estádios construídos para a Copa do Mundo de 2014, tendo sido considerado um dos estádios mais caros do mundo à época de sua reconstrução, aliado ao superfaturamento calculado na ordem de R$ 269.198.248,12, a preços de junho de 2010, valor que se atualizado até 19/06/2017, resulta no montante inacreditável de R$ 559.993.162,66 de superfaturamento, afeta a confiança depositada não apenas no governador e vice-governador do Distrito Federal, mas, sobretudo, na Administração Pública, causando perplexidade em toda a sociedade, que se sente menosprezada e atingida negativamente em sua honra e dignidade por tal conduta (diga-se: de extrema gravidade)”, ressalta.

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