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Brasília

15ª DP desarticula esquema de furto de placas de transmissão de sinais de internet

O furto chamou a atenção das equipes, em razão da especificidade do objeto furtado e de seu valor de mercado, avaliado em mais de R$ 100.000,00

Redação Jornal de Brasília

28/10/2021 15h46

Após 08 meses de investigação, a Polícia Civil do Distrito Federal desarticulou um grupo criminoso responsável pela prática de inúmeros furtos de placas de transmissão de internet, transformadores, baterias e demais acessórios pertencentes a empresas de telefonia em toda a região Centro Oeste.

As investigações tiveram início em janeiro de 2021, após um grupo de criminosos terem subtraído placas de transmissão de sinais de uma torre da operadora TIM, situada no satélite de Ceilândia. O furto chamou a atenção das equipes, em razão da especificidade do objeto furtado e de seu valor de mercado, avaliado em mais de R$ 100.000,00 (cem mil reais), o que indicava se tratar de um grupo com algum grau de especialização, bem como a probabilidade dos bens estarem sendo repassados a receptadores que os utilizariam em alguma atividade comercial.

No decorrer da apuração, os policiais chegaram a efetuar a prisão em flagrante dos mesmos autores que praticaram o furto que motivou o início da investigação. No mês de março, as equipes conseguiram prender a dupla de criminosos no exato instante em que vendia placas de sinais de transmissão de internet para um receptador na cidade Estrutural, receptador esse que possui uma empresa de comercialização de internet para aquela população.

Nesta semana, após a expedição dos mandados judiciais, foram cumpridas buscas em 32 endereços (26 no estado de Goiás, 05 do Distrito Federal e 01 no Tocantins), com o apoio de funcionários das empresas de telefonia e da ANATEL, e foram apreendidas placas de transmissão, baterias, transformadores e diversos materiais furtados, que estavam instalados em diversos data centers da empresa, sendo utilizados para exercício comercial da firma.

É importante registrar que a PCDF solicitou a presença de representantes das operadoras de telefonia e da ANATEL, em razão da impossibilidade técnica dos policiais verificarem, in loco, a procedência dos objetos, o que poderia causar a interrupção dos serviços de internet das cidades abastecidas pela empresa. A presença dos técnicos permitiu apreender materiais verificados como de propriedade das operadoras vítimas, e, apesar de certo prejuízo na prestação do serviço, esse se deu nos limites mínimos, considerando que foram apreendidos objetos em utilização apenas com a afirmação de sua procedência ilícita.

10 indivíduos estão indiciados por organização criminosa, furto e receptação, a depender de sua posição no esquema da estrutura delinquente.

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