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Brasil

João de Deus se entrega em Abadiânia neste domingo (16)

Arquivo Geral

16/12/2018 16h55

Reprodução/Folha de São Paulo

Acusado de abuso sexual, João Teixeira de Faria, 76 anos, conhecido como João de Deus, se entregou neste domingo (16), em Abadiânia (GO). O médium teve seu mandado de prisão preventiva solicitado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) e aceito pela Justiça na última sexta, após as denúncias com os relatos de abusos tomarem conhecimento público. A informação foi divulgada pela Folha de São Paulo.

De acordo com a reportagem, João de Deus se entregou, por volta das 16h,  em uma estrada de terra do município de Goiás, às margens da BR-060. A polícia chegou em três carros, e o médium no veículo de um de seus advogados. João de Deus estava em um sítio. Desde a expedição de seu mandado de prisão, o advogado do médium, Alberto  Toron, negociava com as autoridades a entrega do seu cliente.

Veja algumas imagens no momento da entrega:

João chegou a ser considerado foragido após o prazo para entrega se encerrar às 14h de sábado (15). O nome dele foi  inserido no Banco Nacional de Monitoramento de Prisão e estava com situação “pendente de cumprimento”.

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Entenda o caso

As denúncias contra João de Deus começaram a vir a público em 7 de novembro, quando o programa Conversa com Bial, da TV Globo, divulgou as primeiras denúncias de abuso sexual. A partir daí, outras mulheres que afirmam ser vítimas do médium começaram a procurar as autoridades e a imprensa. Os relatos apresentam vários pontos em comum: qual teria sido a estratégia adotada pelo líder para atrair as vítimas, o local onde o abuso ocorria e as ameaças feitas para as mulheres.

Embora os relatos de abusos tenham aumentado, promotores afirmam ser indispensável que vítimas formalizem suas denúncias. Além dos depoimentos, serão usados como prova laudos realizados por psicólogos. Meireles afirmou que, de acordo com o andamento da coleta de provas, casos semelhantes que já haviam sido arquivados poderão ser reabertos.

A equipe já identificou um caso arquivado e um processo em que João de Deus recebeu uma acusação semelhante, mas foi absolvido. O representante do Ministério Público de Goiás afirmou que as penas, somadas, poderiam chegar a mais de 150 anos.

 

 

 

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