A maioria dos eleitores do Distrito Federal aprova a gestão do governador Ibaneis Rocha e reprova o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo levantamento feito entre os dias 26 e 29 de abril pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta terça-feira, 2.
A principal constatação feita pelo instituto é que o afastamento de Ibaneis, determinado após as invasões das sedes dos poderes, não afetou em nada a popularidade do governador entre seu eleitorado. A aprovação até subiu.
A pesquisa, que ouviu 1.504 eleitores do Distrito Federal, foi a primeiro feita pelo instituto após os atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo a pesquisa, 63,6% aprovam a gestão de Ibaneis, enquanto 32,2% a desaprovam e 4,3% não souberam ou não quiseram opinar.
Quando perguntados sobre como avaliam o governo, 46,8% dos eleitores o classificaram como ótimo ou bom, enquanto 28,9% disseram que ele é regular e 23,0% afirmaram que é ruim ou péssimo – 1,3% dos entrevistados não souberam ou não quiseram opinar.
Melhor entre os homens
Os índices de aprovação de Ibaneis são mais elevados entre os homens – 68,7% o aprovam e 28,2% o reprovam – do que entre as mulheres – a aprovação cai para 59,2% e a rejeição chega a 35,5%.
Entre os mais jovens a aprovação é ligeiramente maior, dentro da margem de erro. E em termos de nível de escolaridade não há diferenças significativas entre os índices.
Governador fala em credibilidade e emprego
O governador Ibaneis Rocha aproveitou a solenidade de sanção do reajuste salarial dos servidores públicos para avisar que compartilha os resultados positivos da pesquisa do Instituto Paraná com todos os secretários, administrações e com a Câmara Legislativa.
Registrou que a aprovação ficou acima dos resultados eleitorais: “mostrou um percentual acima daquele o qual fomos reeleitos, de 50,3%, pois a pesquisa deu 63,6% de aprovação”.
Para Ibaneis, entre as razões desse índice está o fato de cumprir suas promessas, como fez com o reajuste dos servidores.
“No ano passado tivemos queda de arrecadação por conta do ICMS dos combustíveis e mesmo assim conseguimos manter as contas e os pagamentos em dia, o que significa que aqui os salários não atrasam, a gente compra e paga e aqui nenhum empresário é achacado”.
Diante disso, lembrou o governador, “nós aumentamos a massa de pessoas empregadas em 106 mil pessoas, pois quando assumimos em 2019 eram 330 mil desempregados e ao final de 2022 tínhamos 257 mil desempregados”.
