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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Confronto na Comissão de Segurança

Isso, segundo ele, dá um embasamento muito bom para o grupo tratar das questões da segurança pública

Eduardo Brito

02/05/2023 18h59

Foto: Carlos Gandra/CLDF

Como costuma acontecer na Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados, que tem maioria da chamada “Bancada da Bala”, terminou em confronto nesta terça-feira, 2, um debate entre autoridades do governo Lula e os deputados federais.

Enquanto representantes do Ministério da Educação e do Ministério da Justiça defendem ações contra a disseminação de discursos de ódio nas redes sociais, a maior parte dos parlamentares da comissão pede a presença de forças de segurança pública no ambiente escolar.

“Não podemos cair no discurso fácil de que o problema se resolve colocando gente armada, revista e treinando os alunos para reagir”, opinou o secretário de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o brasiliense Marivaldo de Castro Pereira.

Disse que uma ação policial integrada em redes sociais, em Santa Catarina acompanhamento das redes sociais permitiu uma repressão efetiva, pois “tivemos algo em torno de 359 prisões e apreensões”. Outro brasiliense, o deputado Alberto Fraga, rejeitou a ideia.

Para ele, só a presença permanente da polícia ou da Guarda Civil nas escolas. “Não podemos abrir mão do batalhão escolar, mas o povo da esquerda não aceita esse tipo de coisa”, avisou.

Em resposta, uma nova frente

Diante dos embates, deputados federais lançam, na manhã desta quarta-feira, 3, a Frente Parlamentar da Segurança Pública, que conta com mais de 260 integrantes e é uma das maiores da Câmara dos Deputados.

De acordo com o presidente da frente, o brasiliense Alberto Fraga, “o principal objetivo é continuar o trabalho para garantir segurança pública de qualidade para a população brasileira”.

Essa não é a única de suas pautas principais. “Também vamos nos concentrar nas leis orgânicas das polícias Federal e Civil. Uma outra pauta importante é o sistema prisional. O Saidão tem contribuído para o aumento da violência. Temos que achar uma solução”, explica Fraga.

De acordo com o deputado, entre os integrantes da frente estão 38 parlamentares que são operadores da segurança pública, ou seja, policiais militares, delegados, agentes federais e da polícia civil.

Isso, segundo ele, dá um embasamento muito bom para o grupo tratar das questões da segurança pública.

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