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Além do Quadradinho
Além do Quadradinho

As várias artes de Isabela Bianor

“Eu não consigo separar as coisas. Eu sou artista, tudo é movimento.”

Thaty Nardelli

23/10/2023 16h15

Foto: Vivi Moraes

Isabela Bianor, 28, é atriz, bailarina, cantora, produtora cultural, coreógrafa e acadêmica. Bacharela em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB), começou sua carreira há 13 anos, na dança. Em 2017, participou do Seminário Internacional de Dança de Brasília, sendo premiada com alguns prêmios em Dança Contemporânea, o que a levou a estudar fora do país. Hoje, além de sócia do estúdio Laje, Isabela é diretora do departamento de música e teatro musical da Scala Companhia de Artes. “Eu não consigo separar as coisas. Eu sou artista, tudo é movimento. Na fotografia, eu registro movimento, no teatro e na dança, trabalho com dinâmica de corpos, na música, ainda é sobre presença de palco e muito estudo. Parece muita coisa, mas, para mim, é uma coisa só: arte”, frisa Bianor.

Foto: acervo pessoal

Como foi sua infância? Quais as principais memórias que você tem dessa época?
Tive uma infância muito tranquila, num lar muito familiar e amoroso. Cresci no Riacho Fundo e no Núcleo Bandeirante, com parte da minha família, que é do Ceará e do Rio Grande do Norte. Sempre fui uma criança arteira, gostava de brincar de atuar e dançar, mas achava que seria jornalista. Minha família tem muitos servidores públicos, vindos do nordeste nos anos 1990, todos com um referencial de que o funcionalismo público é a melhor saída, mas nunca tive vontade de seguir por esse caminho.

Você lembra qual seu primeiro contato com a arte? Em que momento ela te tocou?
Meu primeiro referencial foi nossa rainha Xuxa! Eu, criança dos anos 1990/2000, implorava pra minha mãe mandar uma carta ou um email pra ela falando que eu queria dançar junto dela! Mas eu ainda não tinha nenhum treinamento formal na arte, nem minha mãe sabia o que fazer com essa minha vontade. Depois, eram os filmes e séries da Disney que eu via na Sessão da Tarde que me moviam. Aprendia todas as músicas, criava coreografias na garagem e ensinava para as minhas vizinhas. Eu cuidava do figurino, do cenário, da movimentação e escolhia tudo. Criança chata! Mas eu sempre tive a sorte de ser cercada por gente muito generosa que nunca me diminuiu por eu ser quem eu era. Eu tive uma grande influência na arte que foi minha irmã mais velha, Nathália. Hoje ela é executiva de saúde, mas ela sempre teve um interesse e um talento enorme pra área criativa. Ela fez canto coral e logo eu queria fazer também. Ela estudava e descobria musicistas e vertentes novas e eu amava tudo, queria ser como ela! Até hoje ela pinta e se envolve em projetos culturais, adora moda e fotografia e me ensinou os primeiros passos nesse mundo da criatividade. Só sou artista porque ela me incentivou a ser. Brinco que ela é mais talentosa que eu, mas eu fui a teimosa na arte e acabei sendo a profissional do ramo.

Quando você percebeu que o palco era o seu lugar?
Eu tenho um vídeo da minha formatura do jardim III. Eu fui a oradora da turma. Acredito que foi a primeira vez que eu subi em um palco e tive esse tipo de atenção. Eu tinha que ler um parágrafo. O vídeo mostra claramente a minha concentração durante a leitura e o sorriso de alívio e felicidade ao final, quando vieram os aplausos. Eu não sei quando eu percebi, mas sempre foi um lugar confortável. Eu nunca havia tido problemas com vergonha ou com me sentir inferior até aquele momento, então era tudo uma grande brincadeira. Quando a adolescência foi chegando, eu passei por experiências difíceis com bullying e exclusão. O palco se tornou minha casa. Ele vai mudando de significado… virou minha personalidade por muito tempo, eu era a “isa bailarina”. Mas hoje enxergo como meu ganha-pão, minha profissão, um pouco menos romantizada.

Você iniciou sua carreira na dança…
Nós morávamos no Núcleo Bandeirante e eu sempre quis fazer ballet, mas não existiam aulas perto de casa. Fomos então, eu e meus irmãos, pro judô, numa academia pertinho de casa. Acontece que, na mesma academia, abriu uma turma de Jazz Dance, sob orientação da professora Ena Borges. Eu passava pra ir pro judô e via as meninas dançando pelo vidro. Não sosseguei até conseguir trocar. Do jazz, a filha da tia Ena, a Thaissa Fernandes, me deu minha primeira bolsa pra fazer ballet, em 2007. Dancei com elas por alguns anos, na Cia. Dança e Cena, fizemos apresentações da Rodoviária ao Teatro Nacional. Até que meu pai viu na TV o anúncio de uma prova de bolsa para uma escola de ballet russa aqui em Brasília, o Ballet Brazil. Fiz a prova com o auxílio e orientação da Thaíssa e passei. Fiz aulas com a mestre russa Olga Dolganova, minha primeira grande referência na dança, muito amorosa e profissional, e me apaixonei de vez. Tinha aulas todos os dias, com método russo. Dançávamos na Martins Penna com bailarinos internacionais e figurinos deslumbrantes. Foi uma época muito gostosa e de muita disciplina. Depois entrei na Foco Cia de Dança, comecei a estudar dança contemporânea e fui mesclando estilos.

Foto: Nathália Nunes

Inclusive, você, além de participar de grandes companhias brasileiras, fez parte de cias europeias como a suíça Avant Scene e a espanhola Centre de Dansa de Catalunya. Como foi essa experiência e como ela acrescentou em sua carreira?

Essa experiência mudou tudo. Eu tenho 1,55m e nunca tive um biotipo de bailarina russa. Na época, eu era muito magra, mas eu sofria distúrbios de imagem por ter coxas grossas, quadril e braços largos. Entre meus 18 e 20 anos, eu entrei numa fase muito complicada porque eu realmente acreditava que esse mundo da arte não tinha nada a ver com disciplina e com talento. Era um mundo de aparências, de status e dinheiro. Eu nunca passei por necessidades, mas nunca estive numa posição de poder investir na minha carreira. Eu comecei a trabalhar com 15 anos pra poder pagar viagens, cursos e aulas. Então, à medida que eu ia ficando mais velha e seguia recebendo os mesmos valores de quando eu tinha 15 anos, valores esses que nunca seriam capazes de me sustentar, eu comecei a ficar desiludida. Eu estava prestes a desistir da dança quando minha professora da época, Gisele Santoro, me incentivou a fazer o Seminário Internacional de Dança de Brasília. Eu já tinha feito algumas vezes, sem destaque. Naquele ano, 2017, eu ganhei alguns prêmios em Dança Contemporânea e ganhei uma bolsa pra estudar em Lausanne, na Suíça. Mudou minha confiança, minha autoestima. Da Suíça, consegui estender minha estadia na Europa e fiquei alguns meses dançando em Barcelona, na Espanha, sob o olhar da melhor pessoa que já conheci na arte, Roser Munoz. Ela é uma super estrela do mundo do clássico, estudou no Vaganova da Rússia, foi primeira bailarina em várias companhias e me incentivava a tal ponto que eu nunca tinha vivenciado. À minha volta eram bailarinas altas, muito mais novas que eu, mas Roser investia o tempo dela em mim, me deu abrigo, me deu a possibilidade de estudar de segunda a sábado, de 13h às 22h, todos os dias, com os melhores professores da Espanha. Conheci teatros e bailarinos incríveis e aprendi muito sobre docência. Quando voltei para o Brasil, muita coisa na minha cabeça havia mudado justamente porque eu percebi que existiam pessoas boas nesse meio. Ela sempre soube que eu não seria uma bailarina clássica, mas me incentivou a ser o que eu quisesse ser, mesmo que eu ainda não soubesse exatamente o que seria. Isso mudou a minha percepção sobre a minha arte, sobre a docência e sobre as possibilidades.

Quando surgiu a atriz Isabela? Lembra qual foi a primeira peça que realizou?

Lembro! Na minha escola, nós tínhamos um evento em homenagem à Semana de Arte Moderna de 1922. Eu propus um argumento, escrevi o roteiro, coreografei, dirigi. Foi muito especial pra mim porque até então, eu não assumia que queria ser artista. Mas, logo depois chegou a época de escolher a faculdade. Eu estava envolvida em musical pequeno, e eu fui pra estudar mais uma vertente de dança. De qualquer forma, a nossa apresentação caiu no dia no ENEM. Eu lembro que falei que eu iria conseguir fazer os dois, fiz a prova no menor tempo possível e corri pro teatro. Apresentei e foi surreal! Acabei não conseguindo passar para Comunicação Social diurno e entrei pra Comunicação Organizacional na UnB. Na minha cabeça eu ia estudar pra ser jornalista cultural ou produtora cultural. Fiquei três meses na FAC e vi um anúncio no mural da faculdade: “inscrições abertas para a prova de habilidade específica em artes cênicas”. Não sei o que deu em mim, nunca tinha feito aula de teatro, mas alguns amigos que tinha feito a semana de arte moderna comigo faziam cênicas e me incentivaram. Fiz a prova, passei. Me inscrevi no vestibular tradicional, passei e me formei em Cênicas. Aí eu já tinha jogado tudo pro alto e decidido que eu ia dar certo sendo artista.

Foto: Leo Avelar

E quando você passou a atuar como produtora e diretora?
Eu acho que essas funções acabam surgindo naturalmente para quem é mais desenrolado nessas áreas. Eu sempre brinco que só consigo trabalho porque sou melhor produtora do que artista. Aconteceu naturalmente. Talvez seja a minha ansiedade, que sempre me faz pensar em tudo que pode acontecer de errado (de certo também), o que me faz ser uma boa produtora, mas foi tudo só acontecendo. Percebo que, desde criança, eu era a responsável. Na escola, eu era a representante de turma; na faculdade, eu desenrolava autorizações, tentava criar possibilidades. Mas minhas primeiras experiências com produção foram no Cometa Cenas, mostra semestral da faculdade de Artes Cênicas e depois, na Foco Cia de Dança. A direção era uma vontade antiga, mas veio recentemente. Estou dirigindo minha terceira peça.

O que você pode destacar do papel de dirigir ou produzir uma peça?
Direção e produção estão relacionados aos riscos. Somos nós que levamos os maiores tombos. Quando dá certo, a glória é da equipe, mas quando não dá, não dividimos o erro com ninguém. É complicado porque eu sinto que tenho dois grandes impeditivos pra ser a produtora/diretora que eu gostaria de ser: dinheiro e saúde mental. Dinheiro afeta minha saúde mental em um nível bem complexo, e eu sonho muito alto. Tento manter o pé no chão, mas meu grande sonho é poder remunerar os profissionais à minha volta da forma que eu acho justo, não que o mercado paga. Mas as contas não batem. Eu faço o possível, mas tem muita gente que acredita e sonha junto comigo. Nós levantamos milagres juntos. Amanda Miranda, Pedro Souto, Carol Franklin, Priscila Quintiere e Luana Lleras são alguns desses nomes que não me deixam desistir.

Foto: Bruna Araújo

Como você vê que seu trabalho agrega a outros artistas?
O que eu tenho de retorno é que eu sou uma diretora humana. Acho que por eu ainda estar muito envolvida na cena em outras funções que não a direção, eu sei como eu gosto de ser tratada e faço o possível para tratar os outros da mesma forma. Todos temos nossos limites, mas sempre busco uma comunicação eficaz. Além disso, me procuram muito para indicações, justamente por eu ter criado uma boa rede de contatos, então fico feliz de ser uma pessoa que insere outras no mercado de trabalho. Tento aconselhar, ser colo e ter o pé no chão. Meus alunos são tudo pra mim. Quero ser sempre o melhor para eles. Vejo o olhar de carinho que eles têm por mim, a admiração que demonstram… mal sabem eles que eu sou a maior fã de todos eles e eu só tenho coragem pra fazer tudo o que faço porque sei que eles estão atentos aos meus passos.

Hoje, você contempla a cena cultural do DF na fotografia, no teatro, na música e na dança. Como é ocupar todos esses espaços?

Eu não consigo separar as coisas. Eu sou artista, tudo é movimento. Na fotografia, eu registro movimento, no teatro e na dança, trabalho com dinâmica de corpos, na música, ainda é sobre presença de palco e muito estudo. Eu só vou seguindo, anotando tudo na agenda pra não esquecer de nada e tento ser muito sincera e entregue em tudo que faço. Parece muita coisa, mas, para mim, é uma coisa só: arte.

Foto: Rafael Nunes

Existe um momento mais marcante durante toda sua carreira?
Eu acho que o momento mais marcante foi 2020, com a pandemia. Eu tinha apostado todas as minhas fichas em ser performer, especificamente de Teatro Musical e, de repente, não havia mais teatro algum. Passei por um processo depressivo muito intenso, justamente pela falta da dança, do teatro e dos palcos. Foi quando eu decidi que nunca mais iria apostar todas as minhas fichas em uma área só. Além da pandemia, e se eu me machucasse? E se eu tivesse algum impedimento no meu corpo? As coisas acontecem e foi um momento muito marcante para entender que a vida é muito mais cruel do que eu achava que era. E não só pela pandemia, mas pela realidade financeira do mercado artístico, pela vida adulta, por ser mulher em um mundo tão machista. Eu realmente abandonei medos e decidi que seria tudo que eu quisesse ser, sempre pensando no artístico e no que seria o mais responsável a fazer ao mesmo tempo. Antes, meu maior sonho era ter um grammy. Hoje, é ter um grammy e poder chegar na minha casa própria para comemorá-lo. O primeiro não faz mais sentido sem o segundo. Quero uma vida tranquila, em que os riscos estejam em uma esfera específica do dia a dia, e não que sejam meu dia a dia.

Em 2020, você lançou o Estúdio Laje. Como surgiu essa necessidade?
Veio justamente da pandemia e da falta de palcos. Eu estava muito envolvida com musicais, estava em São Paulo tentando uma carreira lá. A pandemia veio e tudo parou. Eu precisava pagar minhas contas e eu sabia fotografar. Era possível fotografar numa distância segura, com lentes específicas, e eu comecei a investir meu tempo nisso. Deu certo e começaram a me solicitar. Eu só fotografava dança e meus amigos artistas, hoje é um pouco mais amplo.

Qual a principal proposta do Estúdio Laje atualmente?
O diferencial do estúdio é que ele é feito por artistas. Mesmo que seja uma demanda corporativa, eu vou utilizar toda a bagagem estética que eu tenho, meus estudos em movimento, em presença, em linguagem corporal. Eu tenho uma sócia, a Luana, e ela também é bailarina. Não podia ser diferente. Nós enxergamos beleza no movimento, e nosso trabalho é, basicamente, entender as ferramentas técnicas da fotografia pra poder registrar isso.

Você também já realizou diversos musicais. Quais são os principais desafios?
Artisticamente, o teatro musical é o maior desafio que eu já enfrentei! Alinhar a técnica com criação artística é lindo demais. São muitos fatores envolvidos e é viciante. Morro de saudade! Produtores que queiram me chamar, estou à disposição! (risos).

Eu amo [musicais], porque te exige um estado de presença muito focado, mas ao mesmo tempo, muito atento a tudo. É muita entrega, como qualquer teatro ao vivo exige, mas, ao mesmo tempo, coloca à prova tudo que eu já estudei na vida: canto, dança, teatro. Alinhar tudo isso e ainda se divertir em cena é o maior desafio. Eu sou apaixonada.

Foto: Vivi Morais

Como você acha que a cena cultural do DF poderia melhorar?
A falta é constante. Falta de tudo, espaços acessíveis, incentivos, políticas públicas. Nós acabamos por nos tornar artistas mais completos e muito bem quistos em diversas partes do país e do mundo, mas é muito difícil se manter aqui. As principais dificuldades são as faltas de espaço, mão de obra especializada (principalmente na parte técnica) e de políticas públicas relacionadas à cultura. Falta uma apropriação da população em relação aos incentivos fiscais que existem na área e falta muita responsabilidade pública com nossas conquistas. É muito complexo viver de arte nessa cidade sem recursos financeiros próprios, familiares. Nós temos um material humano surreal e eu ainda tenho dificuldade de incentivar alunos e conhecidos a viver sendo artistas, mesmo quando a vontade e o talento são enormes.

Como produtora, quais os principais desafios que você enfrenta?
Você tem que ser tudo! Eu faço muita coisa, mas não escrevo projetos, por exemplo, e não sei fazer captação externa de recursos. A cena em Brasília só sobrevive porque coletivos existem e tiram coragem e energia sem apoio algum para entregar projetos. É difícil começar coisas. Eu sei que eu ainda estou no início da minha jornada, principalmente como produtora, mas se não fosse as redes e as pessoas que acreditam nos projetos, eu não seria nada. Todo teatro é coletivo, e Brasília mostra essa força diariamente. Gostaria que não fosse necessário ser tão forte sempre!

Qual seu papel na Scala Companhia de Artes? Pode falar mais sobre?
Eu sou diretora do departamento de música e teatro musical da Scala. Iniciei como aluna bolsista em 2014 e, entre idas e vindas, sempre mantive o contato e o carinho com a Nairla e a Priscila, as proprietárias na época. Nairla sempre me incentivou em concursos e audições e sabia do meu amor por musicais. Sempre estava na plateia pra me prestigiar, eu sendo aluna dela ou não. Quando eu voltei pra Brasília, ela me perguntou se eu não gostaria de embarcar nessa jornada com ela e eu aceitei. Estamos indo pro terceiro musical agora.

Qual espetáculo vocês estão trabalhando ou apresentando no momento?
Estamos trabalhando em RENT, um musical inspirado na ópera La Boheme, de Puccini e que fez grande sucesso na Broadway. Fala de um grupo de amigos vivendo em Nova Iorque em meio à explosão da AIDS nos anos 90. Jovens, artistas tentando se estabelecer e viver seus sonhos com dignidade, numa realidade de doença, falta de dinheiro, drogas frio, luta por igualdade de gênero e social. A peça traz tudo isso numa perspectiva muito amorosa e inclusiva e esse é o desafio. Tem sido muito gratificante, principalmente pelo trabalho incansável da Carol Franklin, diretora cênica e do Pedro Souto, diretor musical. Ver o trabalho que eles constroem com os alunos e os lugares que nosso elenco está chegando é muito motivador!

Foto: Jr. Rosa

O que você ainda sonha em realizar?
No próximo ano, quero lançar um álbum autoral e quero que este seja bem recebido pelo público. Quero que minha equipe seja formada por pessoas que já estão comigo no dia a dia e espero sempre poder gerar oportunidades de trabalho para aqueles em que eu acredito e que acreditam em mim. Sonho ainda em cantar em festivais e viajar pelo país. Como eu brinquei lá em cima, quem sabe um Grammy?! (risos). Sonho com possibilidades pros meus alunos e um acesso mais fácil a teatros e a à patrocínios. Sonho que minha escola e meu estúdio sejam reconhecidos e que possam gerar bons frutos para nossa comunidade. Em âmbito pessoal, sonho com minha casa própria e com tranquilidade financeira.

Foto: Luana Lleras

Deixe seu recado para quem quer começar em qualquer linguagem da arte:
Tão importante quanto ser um bom artista é ser uma boa pessoa. Inteligência emocional é tão importante quanto saber cantar, dançar e atuar. Lidar com as frustrações é algo constante no cotidiano do artista, não existe sucesso sem fracasso. E ah! Estude sobre finanças! Nossa vida é muito cheia de altos e baixos e saber lidar com dinheiro é um grande presente que você pode oferecer. Viver de arte é possível, mas é necessário inteligência, calma e muita entrega!

Conheça mais sobre Isabela Bianor:
@isabelabianor | @estudio_laje | estudiolaje.com | @scalacompanhia | scalacompanhia.com.br

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