A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa solicitou, nesta segunda-feira, 20, que a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal investigue, em 30 dias, as causas e apure a responsabilidade da morte de Clériston Pereira da Cunha, de 46 anos, que estava preso preventivamente no Centro de Detenção Provisória 2, no Complexo da Papuda.
Ele é um dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e teve a prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
No ofício assinado, o distrital Fábio Felix, presidente da comissão, cita que o detento estava em banho de sol quando teria sofrido uma parada cardiorrespiratória. Já o distrital Daniel de Castro foi até o centro acompanhar a família de Clériston, a quem chama de Clesão.
Ele e a família eram moradores de Vicente Pires, de que Daniel de Castro foi administrador. Segundo Daniel, Clériston não participou das manifestações e tinha comorbidades. Para o distrital, “alguém está com as mãos manchadas de sangue agora”.