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Tiago Nunes aponta hierarquia para segurar a estreia do venezuelano Otero

O treinador corintiano explicou o motivo pelo qual não colocou o recém-contratado em campo diante do Fortaleza

Redação Jornal de Brasília

27/08/2020 10h26

O técnico Tiago Nunes não demonstrou pressa para promover a estreia do venezuelano Otero. O treinador corintiano explicou o motivo pelo qual não colocou o recém-contratado em campo diante do Fortaleza, nesta quarta-feira, e apontou hierarquia para talvez ainda deixá-lo de fora da equipe no clássico de domingo, às 11 horas, contra o São Paulo, no Morumbi.

“O Otero não é um kicker (chutador) do futebol americano, que entra na partida, dá um chute e sai. Ele precisa fazer outras coisas em campo. Nós temos uma escala de hierarquia para entrar na equipe e aqueles que têm entrado, estão se apresentando bem. Desta forma, ele aos poucos vai ganhando seu espaço, se ambientando no clube e logo terá a sua oportunidade”, disse o treinador, em entrevista coletiva.

Tiago Nunes aproveitou para defender o atacante Luan, autor do gol de empate e que sofreu com várias críticas após a final do Campeonato Paulista, quando não participou da disputa de penalidades contra o Palmeiras.

“O Luan apanha muito, principalmente da imprensa. Pode ter mais calma nas avaliações, ele merece respeito pela trajetória”, disse o treinador. “Parabenizei o Luan, não só pelo gol, deslocou bastante, imprimiu um bom volume ofensivo. Os jogadores comemorarem com ele só mostra que é um atleta querido por todos, e também mostra que os jogadores se preocupam por ele.”

Apesar dos elogios, o comandante corintiano não deverá escalar Luan entre os titulares no clássico. “Eu repeti algumas vezes que a questão da titularidade é momentânea, depende das atuações Da mesma maneira que o Araos fez o gol contra o Atlético Mineiro e não jogou contra o Grêmio, não significa que vai ser titular ou reserva por um gol.”

Tiago Nunes gostou da produção do Corinthians diante do Fortaleza. “O time foi valente o tempo todo e buscou a vitória durante toda a partida, mas fica difícil produzir jogadas em um espaço curto. Com a postura do Fortaleza, 21 jogadores atuaram a maior parte do tempo em 50 metros do gramado.”

O técnico viu uma melhora no desempenho da equipe. “A análise é sempre feita em cima do resultado. Se tivéssemos vencido, o time teria encaixado, mas como não vencemos, o time não encaixou. Tivemos mais posse de bola, poderíamos ter feito um ou dois gols no primeiro tempo e acho que deveríamos ter saído com a vitória “

O elenco corintiano volta aos treinos no CT Joaquim Grava nesta quinta-feira à tarde, a partir das 15h30. Quem jogou contra o Fortaleza vai fazer um trabalho regenerativo, enquanto os reservas terão um exercício tático/técnico.

Estadão Conteúdo

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