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Taça Brasil: equipes de Brasília dominam competição de Cheerleading

A grande vencedora foi a equipe Brasília Xtreme X4CE que receberá R$ 2 mil na inscrição para disputar o Campeonato Brasileiro no RJ

Afonso Ventania

30/10/2023 5h42

A primeira edição da Taça Brasil de Cheerleading balançou o ginásio de esportes do Cruzeiro neste domingo (29/10). A energia dos pouco mais de 200 atletas inscritos contagiou centenas de espectadores que prestigiaram a competição. Ao longo de toda a tarde, das 14h às 18h, amigos, famílias e entusiastas do esporte assistiram as apresentações de 12 equipes nacionais. O torneio oficial da Confederação Brasileira de Cheerleading Desportivo (CBCD) valeu como classificação para o Campeonato Brasileiro de Cheerleading All Star, que será disputado no Rio de Janeiro, em dezembro.

A grande campeã do torneio foi a equipe Brasília Xtreme X4CE que disputou a categoria All Stars COED Nível 4 e marcou a maior pontuação da competição, 119,4 pontos. Com isso, além de garantir a classificação para o campeonato nacional, receberá um bônus de R$ 2 mil para a inscrição. Outros times da capital federal brilharam no torneio. Na All Star COED Nível 2 Non Tumbling, a equipe Brasília Xtreme levou o título com 108 pontos. Em segundo, ficou a Cheer Olympians Hermes com 104,9 pontos. Na categoria All Star COED Nível 3, os atletas da Brasília Xtreme Xcellence marcaram 113,6 e ficaram em 1 lugar. Logo atrás, com 104,2 pontos, ficaram os mineiros de Uberlândia integrantes da Bravo Cheer.

“Daqui sairão muitos atletas que integrarão a nossa seleção nacional que, inclusive, já conquistou pódio no Campeonato Mundial. E Brasília foi escolhida para sediar o evento por ser um celeiro de muitos talentos”, explica Lara Magalhães, presidente da CBCD.

Doze equipes disputaram 10 categorias com níveis de dificuldade a serem avaliados pelos árbitros. Além da própria dirigente, Lara Magalhães, o mexicano Jesus Zapata e o colombiano Everth Campos foram os responsáveis por avaliar as apresentações dos atletas. Todas as categorias foram formadas por equipes entre 10 a 30 atletas, a partir dos 6 anos de idade.

Para a adolescente Cristiana Guimarães, de Brasília, a competição foi um sucesso. “Foi muito emocionante e a energia estava muito grande e contagiante. O objetivo é conquistar a vaga para o Brasileiro e seguir treinando”, conta a brasiliense, ainda ofegante, logo após fazer a apresentação que foi muito aplaudida pela platéia.

De acordo com Bruna Corrales, diretora de esporte e eventos da CBCD, só foi possível oferecer a inscrição gratuita aos atletas federados graças ao apoio do Governo do Distrito Federal. “Somos muito gratos à Administração do Cruzeiro por oferecer o ginásio e à Secretaria de Esporte e Lazer do DF”.

Modalidade mista

Antes considerado um esporte para mulheres, o cheerleading é uma das poucas modalidades em que homens e mulheres podem competir juntos. E a cada dia vem atraindo cada vez mais adeptos do sexo masculino. Atualmente, é uma modalidade muito competitiva e coletiva que envolve dança, ginástica, acrobacias, elevações e lançamentos. E isso demanda muita força e preparo físico. Os homens, basicamente, atuam na base dos movimentos criados em pirâmides humanas. Segundo Lara Magalhães, atualmente, mulheres e homens participam em números iguais nas competições. “Temos um estudo que mostra que a participação é 50% de cada gênero”, explica.

O estudante de Biologia Rafael Augusto competiu pela Universidade de Brasília e pratica o esporte há quase quatro anos. Ele conheceu o cheerleading na própria UnB através de um amigo e se apaixonou pela modalidade na primeira aula. “Treinamos o ano todo e a expectativa é competir bem e realizar uma boa apresentação. Mas o importante é que a gente se diverte muito”.

A Taça Brasil teve como objetivo proporcionar conhecimento no esporte visando o “desenvolvimento de rotinas e habilidades de alto nível, fomentar o esporte e auxiliar na evolução das equipes brasileiras”. O esporte já é reconhecido internacionalmente, e é um dos que mais crescem atualmente no Brasil, que conta com quase 100 mil praticantes presentes nas universidades e ginásios especializados, de acordo com a CBCD. A expectativa agora é pela inclusão da atividade nos Jogos Olímpicos de 2032.

Confira o resultado;

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