Nesta segunda-feira, o Sampaio Corrêa confirmou que dependerá apenas de suas próprias forças para se salvar do rebaixamento. A equipe maranhense acabou com um jejum de sete partidas sem vitória ao golear o Avaí, por 4 a 0, no estádio Castelão, em São Luís (MA) e respirou contra a degola.
Com o resultado, o Sampaio Corrêa foi aos 39 pontos e saiu da zona de rebaixamento, aparecendo na 15ª colocação. Chapecoense e Tombense, rivais nessa briga, têm 37. De qualquer forma, para não depender de nenhum outro resultado, o time maranhense precisará vencer o Sport, na última rodada, em duelo que será realizado no Recife (PE), no próximo sábado.
BRIGA PELO ACESSO
O clube gaúcho visita o Ceará e, se vencer, chega a 65 pontos, confirmando o acesso. O Vila Nova vai até Natal enfrentar o já rebaixado ABC e precisa vencer e torcer para um tropeço de Juventude ou Atlético-GO. O Dragão, por sua vez, recebe o Guarani, e também depende da vitória, além do tropeço dos dois que estão na sua frente.
Os paulistas Novorizontino e Mirassol precisam vencer e contar com tropeços de Vila Nova e Atlético-GO, e um do outro. A situação mais complicada é do Sport. Além de vencer, o Leão da Ilha depende de tropeços de Vila Nova e Atlético-GO, os dos dois paulistas. O Mirassol visita a Tombense, que briga para não cair O Novorizontino recebe o Criciúma. Já o Sport enfrenta o Sampaio Corrêa.
Entre os postulantes às últimas vagas, Atlético-GO e Juventude disputaram a primeira divisão no ano passado. O Sport não joga a Série A desde 2021, enquanto a última vez do Vila Nova foi em 1985. Novorizontino e Mirassol buscam o primeiro acesso de suas histórias.
FUGA DO REBAIXAMENTO
Além do prestígio de subir e da decepção do torcedor com a queda, há um ponto importante nessas duas pontas da tabela: o dinheiro. Quem sobe arrecada mais, aumenta suas receitas com novos patrocinadores, bilheterias e direitos de TV. Quem cai faz o caminho inverso.
A Chapecoense pode amargar novamente a terceira divisão após 11 anos. O clube catarinense disputou a Série A pela primeira vez em 2014, e, dois anos depois, chegou à final da Copa Sul-Americana. A ascensão meteórica do time de Chapecó foi interrompida pela queda do avião que levava a equipe para Medellín, na Colômbia, onde seria realizada a final do torneio continental. O desastre teve 71 vítimas fatais, sendo 64 brasileiros, incluindo jogadores, integrantes da comissão técnica, dirigentes, jornalistas esportivos e alguns convidados
Em 2019, a Chape foi rebaixada à segunda divisão pela primeira vez na história, mas conseguiu o acesso na temporada seguinte. Com dificuldades na gestão por causa dos problemas financeiros ocorridos após o acidente, o clube catarinense caiu novamente para, em 2021 e desde então, brigar na parte de baixo da tabela.