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“Sem, transparência, não tem recurso”

Ex-goleiro do Fluminense e da Seleção Brasileira, Paulo Victor está prestes a ser nomeado novo secretário de futebol da Secretaria de Esporte, com a prioridade de regularizar os estádios do DF

Petronilo Santa Cruz de Oliveira Neto

21/06/2020 4h00

Nascido em Belém, do Pará, Paulo Victor já defendeu demais. Foi goleiro de Seleção Brasileira e, quando era arqueiro do Fluminense, defendeu diversos chutes de adversários como Zico, Nunes, Cláudio Adão, Roberto Dinamite… Agora , o ex-jogador tem uma nova missão pela frente: fazer a ponte entre a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) e Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) e os clubes. Ainda não saiu a nomeação, mas Paulo Victor é o novo secretário de futebol da SEL. No primeiro contato com a reportagem já disse: “Nunca tinha visto isso antes, colocarem alguém do mundo do futebol para exercer essa função.”

Agora, o ex-goleiro do Fluminense tem uma árdua missão pela frente, que é ver a transparência dos clubes de futebol do DF. “Não pode um time da capital da República não ter um time ao menos na Série B. Isso é impossível, com tanta riqueza, bons jogadores e pessoas tomando conta de clubes. Temos que conversar com um por um para entender isso. Sem transparência, não tem recurso. Isso que é mais importante”, disse Paulo Victor.

O novo secretário de futebol da SEL não considera difícil manter contato com os clubes. “Evidentemente que não sou um técnico, mas passei a maior parte da minha vida ali. Então, só olhando, já é possível saber se um estádio tem ou não condição de receber jogo. Acho que isso facilitará para mostrar aos clubes que não é qualquer um que está lá. Agora tem a possibilidade deles irem atrás de resolver seus problemas”, diz.

Sempre citando o nome da secretária de Esporte, Celina Leão, o ex-goleiro diz que estava “sem fazer nada” até o convite. “Cara, sabe onde estou agora? Sentado em casa (risos). Mas desde quinta-feira (18), quando fui convidado pela Celina, estou pensando em muita coisa. Por enquanto, só conversei com o governo. Até porque oficialmente ainda não estou no cargo. Mas estou mapeando o que a Celina me pediu como prioridade, que é ver a questão dos laudos dos estádios para, quando puder ter jogo mediante aviso a da Secretaria de Saúde, o futebol poder voltar.”

Retorno

Como é um nome nacional, a reportagem perguntou se achou precipitado o retorno do Campeonato Carioca e sobre a previsão de volta do Candangão, idealizada para 18 de julho. “Cara, o Flamengo não voltou por acaso. É um time milionário hoje em dia, que precisa prestar contas para muita gente. Infelizmente os demais clubes do Rio nem isso… Só que a gente (Brasília) tem que aprender. O Rio mandou suspender novamente o Estadual. Só vamos voltar quando tudo estiver acertado. Esse negócio de tem um jogo, aí mandam parar, tem outro, aí mandam parar. Isso eu, Paulo Victor, acho vergonhoso”.

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