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Primeiro passo rumo a coincidência

Flamengo estreia hoje no Mundial Interclubes em busca do bicampeonato, após 38 anos. A semifinal contra o Al-Hilal é considerado o obstáculo para reeditar a final do torneio contra o Liverpool

Redação Jornal de Brasília

17/12/2019 0h00

O Flamengo, campeão da Copa Libertadores e representante da Conmebol no Mundial de Clubes, estreia nesta terça-feira na competição no Catar contra o Al-Hilal da Arábia Saudita, em busca de um título mundial que conseguiu pela última vez em 1981, depois de vencer o extinto Mundial Interclubes.

Naquela ocasião o adversário foi o Liverpool, mesma equipe que o time comandado pelo português Jorge Jesus poderá enfrentar na final, se os ‘Reds’ vencerem na quarta-feira o Monterrey do México.

“Falam de possível confronto com o Liverpool mas precisamos de concentração para o primeiro jogo. Não me interessa nada além disso”, afirmou o veterano técnico português.

De fato, o time carioca terá antes que derrotar o campeão da Liga dos Campeões da Ásia, o Al-Hilal que disputa pela primeira vez um Mundial de Clubes, e que acaba de vencer por 1 a 0 o campeão africano Espérance da Tunísia nas quartas de final.

“Já aconteceu com outras equipes sul-americanas que vieram e perderam nas semifinais, então nós damos prioridade máxima a esta partida. Vamos pensar na final, se avançarmos”, alertou na mesma linha de prudência o ex-lateral do Atlético de Madrid, Filipe Luís em entrevista para a Fifa.

O ano dos sonhos

O Flamengo ganhou o direito de participar da competição no Catar em novembro passado ao derrotar na final da Libertadores em Lima o River Plate por 2 a 1 garantindo assim seu segundo título no torneio de maior prestígio da América do Sul após a edição de 1981, que antecedeu o Mundial Interclubes daquele mesmo ano.

Depois de também vencer o Campeonato Brasileiro, o time rubro-negro quer fechar o ano dos sonhos com um novo título que lhe permitirá entrar no grupo exclusivo de clubes brasileiros que foram coroados no Mundial de Clubes: Corinthians (2000 e 2012), São Paulo (2005) e Internacional de Porto Alegre (2006).

Esses quatro clubes são os únicos não europeus a terem levantado o troféu.

No Estádio Internacional Khalifa (às 14h30 pelo horário de Brasília), Jorge Jesus poderá contar com todo seu elenco. Para o técnico o duelo será especial já que o português teve uma breve passagem pelo clube saudita em 2018 e início de 2019.

“Nosso técnico os treinou antes. Ele começou a armar a equipe, então ele sabe bem como eles jogam. Estamos muito preparados para esta partida”, afirmou Filipe Luís.

Reencontros

Mas outro que também vai se reencontrar com seus ex-companheiros é o colombiano Gustavo Cuéllar, que participou até as quartas de final da campanha vitoriosa do Flamengo na Libertadores e que agora joga no Al-Hilal ao lado de vários jogadores sul-americanos.

O volante forma um talentoso meio de campo ao lado do brasileiro Carlos Eduardo e com o peruano André Carrillo armando as jogadas ofensivas.

Carrillo foi eleito o melhor jogador do duelo de estreia contra o Espérance, embora o autor do gol da vitória tenha sido o veterano atacante francês Bafétimbi Gomis, que havia entrado em campo apenas oito minutos antes.

“Esta é uma competição que reúne clubes campeões e está cheia de jogos difíceis. Representaremos aqui em Doha uma nação com mais de 40 milhões de torcedores. Estamos muito felizes por jogar um Mundial de Clubes e tentaremos encerrar esse ano especial com mais um título”, afirmou o capitão da equipe Everton Ribeiro.

Horas antes, no mesmo estádio da capital Doha, o Al-Sadd de Xavi Hernández e o Espérance vão disputar o quinto lugar depois de terem sido eliminados nas quartas de final.

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