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Presidente da Concacaf diz que jogos de seleções podem voltar só em 2021

O canadense Victor Montagliani, que também preside a Concacaf, lidera os trabalho de um grupo da Fifa que formula planos para lidar com as implicações da covid-19 no futebol

Redação Jornal de Brasília

13/04/2020 20h40

As partidas internacionais entre seleções podem não ser disputadas até 2021 devido às restrições advindas da pandemia de coronavírus para viagens e a necessidade de dar às competições de clubes a chance de serem retomadas em 2020, disse um dos vice-presidentes da Fifa nesta segunda-feira.

O canadense Victor Montagliani, que também preside a Concacaf, lidera os trabalho de um grupo da Fifa que formula planos para lidar com as implicações da covid-19 no futebol, que praticamente está paralisado desde o mês passado.

A Fifa já cancelou as partidas entre seleções que deveriam ser realizados em março e junho. Montagliani acredita que as janelas de setembro, outubro e novembro para os jogos das equipes nacionais também podem ser canceladas.

“Pessoalmente, acho que isso pode ser um desafio, não tanto apenas pelas questões de saúde em todo o mundo e pelos vários graus de preparação, mas também pelo comprometimento das viagens internacionais”, disse Montagliani em entrevista à agência de notícias The Associated Press. “Eu acho que o futebol nacional é uma prioridade. Setembro ainda está marcado, mas eu gostaria de dizer que não tenho certeza de que teremos um terreno sólido até lá.”

O retorno dos torcedores aos estádios pode depender do surgimento de uma vacina para a covid-19, e isso pode não acontecer até 2021. “Se tivermos luz verde para jogar uma partida de futebol, eu duvido muito que o primeiro jogo de futebol será com torcedores. Eu simplesmente não consigo ver isso. Eu penso que isso seria um risco enorme”, disse.

Uma retomada completa do futebol em 2020 pode não ser possível nos países mais atingidos pela pandemia, como reconheceu o dirigente. “Se você levar isso para além das fronteiras internacionais, isso se torna uma questão significativa”, disse Montagliani.

Estadão Conteúdo

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