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Torcida

Leandro Castán quer o fim de provocações: ‘Todo mundo hoje pode zoar o Vasco’

“O Vasco tem muita história, muita tradição e isso me incomoda, isso tem que acabar, enquanto eu estiver aqui, vamos honrar essa camisa”

Redação Jornal de Brasília

24/01/2020 16h04

Um dos jogadores mais experientes do elenco do Vasco, o zagueiro Leandro Castán quer dar um fim às provocações dos rivais contra o clube. Nesta sexta-feira, antes do treino final para a partida contra o Boavista, neste sábado, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES), pela terceira rodada da taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca, o atleta se disse incomodado com a falta de respeito com a história vascaína

“Estava até comentando com meus amigos. Todo mundo hoje pode zoar o Vasco, é muito fácil querer zoar o Vasco. É muito fácil dizer que o Vasco é isso ou aquilo. O Vasco tem muita história, muita tradição e isso me incomoda. Isso tem que acabar. Enquanto eu estiver aqui, vamos honrar essa camisa. Podemos não ser o melhor do time mundo, entrar para história e ganhar títulos, mas vamos sempre honrar essa camisa”, desabafou Castán.

As provocações aumentaram com o atual momento do time em campo – na última quarta-feira, com os dois clubes utilizando jogadores sub-20, perdeu mais uma vez para o Flamengo e agora está há 15 jogos sem vencer o rival – e a situação financeira do clube, que está com os vencimentos atrasados. O zagueiro confia na palavra da diretoria de resolver esse problema.

“O que vou falar? Não é novidade para ninguém, os salários estão atrasados. Conversamos com (presidente Alexandre) Campello quando ele veio aqui (no CT). Somos profissionais. Quando me apresentei, no dia 8, vim pensando neste ano. Estou com a consciência tranquila, fazendo o meu melhor e deixo o resto para diretoria. Nunca criticamos a diretoria e não vai ser agora que vamos criticar. Eles sabem da responsabilidade deles. Esperemos que sejam pagas as coisas que ficaram para trás. Seguimos o nosso trabalho”, afirmou.

Castán defendeu o rodízio de jogadores promovido pelo treinador Abel Braga neste início de temporada. Para o zagueiro, é importante manter a calma e justificou usando o seu próprio exemplo em 2019.

“Acho que sim (sou a favor do rodízio), vou dar um exemplo: ano passado fomos campeões invictos da Taça Guanabara, todo mundo jogou todos os jogos. Eu fui dos que chegaram no início do Brasileiro, não estava aguentando mais jogar futebol, estava cansado. Eu falo isso, os torcedores vão falar: ‘Não, jogador tem de jogar, ganha bem…’ Não é por causa disso, mas realmente quando joga quarta e domingo sem preparar para isso, acaba desgastando. Foi o que aconteceu, tive uma lesão que não tratei bem dela, e depois acabei perdendo quase o primeiro turno inteiro do Brasileiro. É o momento de ter tranquilidade, sabedoria, e saber que tem um ano muito longo pela frente”, completou.

 

Estadão Conteúdo

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