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Diniz diz que mudará estilo quando precisar: ‘Não vou idealizar como Dom Quixote’

O técnico admitiu que pode mudar o seu estilo de jogo, de saídas de bola com toques curtos, quando precisar para fazer o São Paulo vencer

Redação Jornal de Brasília

24/08/2020 8h30

Pressionado por conta de resultados ruins após a retomada do futebol no mês passado – eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista para o Mirassol e tropeços nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro -, o técnico Fernando Diniz admitiu que pode mudar o seu estilo de jogo, de saídas de bola com toques curtos, quando precisar para fazer o São Paulo vencer

Durante a vitória deste domingo por 1 a 0 sobre o Sport, no Recife, pela quinta rodada do Brasileirão, o clube pernambucano chutou uma bola na trave em lance no qual o goleiro Tiago Volpi errou na saída de bola do São Paulo.

“Às vezes as pessoas fazem distinção do ideal. Ideal é ganhar. Não vou idealizar uma coisa como Dom Quixote, uma coisa que não vai acontecer. Quando você joga bem, facilita para vencer. Se estivesse jogando melhor, vence mais fácil. Como estava difícil sair jogando, tivemos que apostar. Nossa defesa estava sólida. Assim como fizemos contra o Flamengo na minha estreia (em 2019, no Maracanã). Fortaleza a mesma coisa. Se for preciso usar essa prerrogativa para vencer, vai ser usada. Não é a minha preferência, mas sempre que precisar tem de fazer porque o objetivo de todos é vencer e não jogar um jogo que está favorecendo o adversário”, afirmou.

No Recife, o São Paulo teve quatro novos titulares. Destes, dois foram zagueiros: Diego Costa e Léo formaram dupla inédita, substituindo o equatoriano Arboleda e Bruno Alves.

“O Arboleda e o Bruno Alves são dois grandes jogadores, neste momento achei que o Diego já estava merecendo oportunidade, tinha jogado bem contra o Guarani e vinha muito bem nos treinos, e o Léo, de repente, é uma posição que ele pode colocar no seu manual. É um jogador muito forte, muito rápido, que tem uma saída com o pé esquerdo que facilita como a gente joga”, explicou Diniz.

Com a nova dupla, o São Paulo teve postura mais defensiva no segundo tempo, deixando que o adversário ficasse com a posse e recuando a linha de marcação. A estratégia funcionou e o time tricolor não foi vazado apenas pela segunda vez desde a retomada do futebol, a primeira em um jogo fora de casa.

“(O bom desempenho) Do sistema defensivo não foi por conta da mudança na zaga, se o Bruno Alves e o Arboleda tivessem jogado eles teriam jogado bem. Eu mudei porque achei que tinha que ter um pouco mais de fluidez na saída e acabou acontecendo, principalmente no primeiro tempo, depois o time sentiu muito, um jogo em cima do outro, viagem, e principalmente o campo, muito pesado, não tem muita velocidade”, completou.

Estadão Conteúdo

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