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Caboclo pode ser afastado por mais 20 meses da CBF após denúncia de assédio moral

Rogério Caboclo está afastado do comando da CBF desde junho, quando uma funcionária protocolou denúncia acusando-o de assédios moral e sexual

Redação Jornal de Brasília

12/11/2021 18h25

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A Comissão de Ética da CBF decidiu recomendar nova punição, desta vez de 20 meses de suspensão, contra o presidente afastado da entidade, Rogério Caboclo. O colegiado se reuniu nesta sexta-feira para analisar uma denúncia de assédio moral apresentada pelo diretor de Tecnologia da Informação (TI) da entidade, Fernando França. Se o novo parecer for acatado pela Assembleia Geral da CBF, Caboclo será definitivamente afastado e uma nova eleição terá de ser convocada.

Rogério Caboclo está afastado do comando da CBF desde junho, quando uma funcionária protocolou denúncia acusando o cartola de assédios moral e sexual. Em setembro, a Comissão de Ética da entidade considerou o dirigente culpado e aplicou suspensão de 21 meses, pena que foi referendada de forma unânime pela Assembleia Geral no fim daquele mês.

A punição aplicada à época terminará apenas em março de 2023, a menos de um mês do fim do mandato. Mas, caso a nova sanção seja confirmada pela Assembleia Geral, o cargo de presidente da CBF ficará oficialmente vago, uma vez que a pena extrapola – e muito – o prazo previsto para Rogério Caboclo. Neste caso, uma eleição será convocada.

A CBF está sendo presidida de forma interina por Ednaldo Rodrigues, um dos oito vice-presidentes eleitos da entidade. Na hipótese de haver uma nova eleição, ela seria disputada apenas entre os oito e com o término do mandato previsto para abril de 2023.

Rogério Caboclo ainda não se manifestou sobre a nova decisão. Ele sempre negou as acusações de assédio contra a funcionária, mas admitiu em entrevista ao Estadão o uso do que chamou de “palavras chulas”.

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