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Burocracia na revista faz jogos começarem com pouco público nas Olimpíadas

Arquivo Geral

06/08/2016 12h10

Josemar Gonçalves

Roberto Wagner
Enviado especial

O primeiro dia de jogos após a abertura da Olimpíada do Rio, neste sábado, teve uma particularidade: praticamente todos começaram com as arquibancadas esvaziadas.

Devido à revista minuciosa por parte dos organizadores, longas filas se formaram e boa parte do público perdeu ao menos minutos precisos dos eventos esportivos.

No handebol feminino, o primeiro tempo da partida entre Brasil e Noruega ocorreu com vários buracos nas arquibancadas.

No vôlei de praia masculino, na arena montada em Copacabana, a fila chegou próxima à km. A médica Andressa Soares, 35 anos, lamentou o ocorrido. “Estou aqui há 40 minutos e não imaginei que seria assim. A gente sabe que é necessária a revista cuidadosa, mas está demorando muito. Estou perdendo o jogo”, lamentou. De fato, ela só conseguiu entrar na quadra quando o primeiro tempo já havia terminado. “Foi o primeiro jogo que eu vim. No próximo chegarei com duas horas de antecedência”, planeja Andressa.

Ainda mais atrás na fila, o autônomo Douglas Fidalgo, 43 anos, estava menos preocupado. Muito satisfeito com a organização desse a abertura dos Jogos, nesta sexta-feira, ele era só alegria.

“Está tudo muito bom. É uma surpresa para melhor em tudo, segurança, estrutura e organização. O Rio está de parabéns. Os voluntários estão ótimos, as pessoas bem orientadas… quanto a fila, a gente curte também”, brincou.

O Comitê Olímpico pede para que o público se programe e chegue com antecedência para evitar a perda de parte dos jogos.

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