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Futebol

Agora ela quer ser a porta-bandeira

Arquivo Geral

09/08/2016 18h48

Fernando Frazão/Agência Brasil

Roberto Wagner
Enviado especial para o Jornal de Brasília

A noite da última sexta-feira será inesquecível na história dos Jogos Olímpicos, com uma abertura digna de aplausos. Mais ainda para a pernambucana Yane Marques, porta-bandeira da delegação brasileira, e para uma simpática garotinha que estava ao lado dela, carregando uma semente.

Aos nove anos, Gabrielly Oliveira Camelo ganhou de presente desfilar diante de quase 70 mil pessoas no maior evento esportivo do mundo. “Eu gostei muito”, aprovou a menina.

Ela só não imaginava que os três próximos dias iam justificar ainda mais sua presença ali. Moradora da Rocinha, Gabrielly pratica judô no Instituto Reação, o mesmo que “revelou” a judoca Rafaela Silva, responsável pela primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos do Rio.

Ela acompanhou as lutas da brasileira, na segunda-feira, e, encantada, decidiu: “Eu fiquei muito feliz. Quero ser como ela”.

Fã de Flávio Canto, o mentor do Instituto Reação, e agora também de Rafaela Silva, Gabrielly sonha alto. Quer chegar à faixa preta de judô – hoje ela está na azul com ponta amarela – e, quem sabe, ser a porta-bandeira da delegação brasileira no futuro. “Eu vou tentar, né? Gosto muito de judô”, diz a menina, que já encontrou a ídolo após a medalha de ouro. “Eu tirei muitas fotos e dei um abraço nela”.

Com mais motivos para seguir a carreira como judoca, Gabrielly terá outra grande experiência hoje, quando irá participar do treino da seleção da Bélgica de judô. “Ainda não treinei depois da abertura. Será a primeira vez”, anima-se.

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