Para quem não conhece o trabalho de James Dean, a trilogia do ator morto em um acidente automobilístico em 30 de setembro de 1955 está disponível nas locadoras. Dean estrelou no cinema com Vidas Amargas (1954), mas morreu antes da estréia dos outros dois filmes. Ele foi indicado postumamente ao Oscar de melhor ator em dois trabalhos: Vidas Amargas – no papel de um jovem rebelde que não aceita a religiosidade do pai e entra em conflito com o irmão ao descobrir que a mãe os abandonou para se tornar uma rica prostituta – e por Assim Caminha a Humanidade (1956) – sobre a sociedade norte-americana de meados do século passado, questionando o antagonismo entre republicanos e democratas envolvidos na concorrência pela criação de gado e a exploração de petróleo. James Dean brilha ao lado de Rock Hudson e Elizabeth Taylor. No primeiro filme, Dean foi dirigido e descoberto por Elia Kazan (o mesmo que inventou Marlon Brando em Uma Rua Chamada Pecado). No segundo, a direção foi de George Stevens. James Dean perdeu o Oscar de 1956 para Ernest Bornay (Marty) e o de 1957 para Yul Brynner (O Rei e Eu). Juventude Transviada foi um dos filmes mais influentes dos anos 50. Com ele, James Dean se tornou ídolo dos adolescentes – o mundo vivia os tempos de pós-guerra, sem muitas perspectivas para os jovens que buscavam o mercado de trabalho. Juventude Transviada narra a saga de um adolescente rebelde em conflito com a família, a escola e a polícia. Jim Stark (Dean) tem apoio apenas da namorada July (Natalie Wood).