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Seis novos documentários no CCBB

Arquivo Geral

09/04/2004 0h00

Para encerrar a mostra É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), serão exibidos seis filmes. O festival foi criado há nove anos por Amir Labaki em São Paulo e no Rio de Janeiro e esta é a primeira edição em Brasília. “Selecionei alguns filmes que acho que têm o perfil dos brasilienses”, diz o idealizador.

A programação de amanhã começa com o filme brasileiro Nelson Freire (2003), de João Moreira Salles, que será exibido às 14h30. O documentário mostra a relação do artista, pouco conhecido do público brasileiro, com a música. O modo como ele se transformou em um pianista consagrado internacionalmente. Ainda no mesmo dia, as sessões de 16h30 e 20h30 exibirão o filme Checkpoint – Posto de Controle (2003), uma produção israelense de Yoav Shamir. Em 1967, mais de três milhões de palestinos vivem em uma nação de ocupação israelense e para se deslocarem têm de passar por postos de controle. O diretor mostra esses postos, criando um retrato honesto e comovente do que aconteceu na época.

O último filme brasileiro que será exibido no festival é Preto e Branco (2004), de Carlos Nader. A sessão será às 18h30. O documentário trata das relações raciais entre cidadãos em São Paulo e propõe a seguinte questão: o Brasil é um País onde as raças co-existem e se fundem em harmonia ou isso é apenas hipocrisia?

No domingo, a programação começa com Como Arnold Conquistou o Oeste (2003), às 14h30. O documentário, produzido na Inglaterra, conta a história da eleição do ator Arnold Schwarzenegger para governador da Califórnia.

Às 16h30 e 20h30, o francês Os Esquadrões da Morte – A Escola Francesa (2003). O documentário apresenta as evidências da participação francesa na Operação Condor. Depoimentos de generais descrevem as torturas dessa operação militar executada em vários países da América do Sul durante as ditaduras.

Em Todas as Garotas que Já Amei (2003), a ser exibido às 18h30, traz todas as mulheres que o diretor Henrique Goldman amou. Ele busca saber o que elas pensam dele. Com o festival, os organizadores querem mostrar a linguagem do documentário. “Com essa edição, tanto em Brasília como no Rio e São Paulo, queremos expandir o público. Não deve ser visto como algo restrito, está aberto a todos”, conclui Amir.

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    A programação de amanhã começa com o filme brasileiro Nelson Freire (2003), de João Moreira Salles, que será exibido às 14h30. O documentário mostra a relação do artista, pouco conhecido do público brasileiro, com a música. O modo como ele se transformou em um pianista consagrado internacionalmente. Ainda no mesmo dia, as sessões de 16h30 e 20h30 exibirão o filme Checkpoint – Posto de Controle (2003), uma produção israelense de Yoav Shamir. Em 1967, mais de três milhões de palestinos vivem em uma nação de ocupação israelense e para se deslocarem têm de passar por postos de controle. O diretor mostra esses postos, criando um retrato honesto e comovente do que aconteceu na época.

    O último filme brasileiro que será exibido no festival é Preto e Branco (2004), de Carlos Nader. A sessão será às 18h30. O documentário trata das relações raciais entre cidadãos em São Paulo e propõe a seguinte questão: o Brasil é um País onde as raças co-existem e se fundem em harmonia ou isso é apenas hipocrisia?

    No domingo, a programação começa com Como Arnold Conquistou o Oeste (2003), às 14h30. O documentário, produzido na Inglaterra, conta a história da eleição do ator Arnold Schwarzenegger para governador da Califórnia.

    Às 16h30 e 20h30, o francês Os Esquadrões da Morte – A Escola Francesa (2003). O documentário apresenta as evidências da participação francesa na Operação Condor. Depoimentos de generais descrevem as torturas dessa operação militar executada em vários países da América do Sul durante as ditaduras.

    Em Todas as Garotas que Já Amei (2003), a ser exibido às 18h30, traz todas as mulheres que o diretor Henrique Goldman amou. Ele busca saber o que elas pensam dele. Com o festival, os organizadores querem mostrar a linguagem do documentário. “Com essa edição, tanto em Brasília como no Rio e São Paulo, queremos expandir o público. Não deve ser visto como algo restrito, está aberto a todos”, conclui Amir.

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